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    Feed organizado x Feed Informativo x Feed harmônico

    Como funciona esta questão de feed organizado para igrejas no Instagram?

    Se tem uma coisa que tem incomodado quem trabalha na área de comunicação nas últimas semanas é a história do Feed Organizado no Instagram. Esta tendência tem sido ditada pelos influenciadores digitais e tem se espalhado por diversos segmentos. A primeira pessoa no meio cristão que vi trabalhar com feed organizado brilhantemente no Instagram foi a Janaina Depiné, que faz isso há anos, do perfil Elegante Sempre.

    Este ano em todas as palestras que realizei fui questionada sobre fazer o feed organizado ou não. Sou o tipo de pessoa que zela pela qualidade do conteúdo que informa/transmite uma mensagem acima de tudo. Depois de discutir isso com várias mentes brilhantes em nossa Lista de Transmissão no WhatsApp (faça parte enviando “sim”), ver e ouvir opiniões bem diferentes, analisar os últimos relatórios de dados do uso das Redes Sociais aqui no Brasil resolvi destacar algumas observações que podem contribuir para sua tomada de decisão e formação de opinião. E claro, por favor, deixe suas observações nos comentários!

    1) Não existe certo ou errado. Não existe regra. Se é certo ter feed organizado ou não. Isso é uma questão de identidade, trabalho visual, planejamento e coerência dentro de uma proposta.

    2) Faça um plano de Comunicação da sua igreja/ministério/marca. É no planejamento que você vai alinhar os pontos de contato que a identidade visual criará entre você e seu público. Quais redes sociais irão usar? E principalmente, ter a visão clara de qual tipo de mensagem pretendem passar.

    3) Conhecendo o público-alvo que pretende alcançar você terá ideia se as estratégias pretendidas comunicam de fato com quem quer falar.

    4)Você sabe quem é seu público-alvo? Sabe onde ele está? Você sabe quais são as redes sociais mais acessadas do Brasil e seu nível de penetração por região? Isso é muito importante. De vários feedbacks que recebi sobre ter Feed organizado, informativo, harmônico, li e ouvi muitos depoimentos de membros de igrejas em que nas suas cidades o Instagram não é a principal mídia. Que as pessoas ainda usam mais o Facebook.

    Não é atoa que continua no topo das redes mais acessadas do Brasil. Segundo pesquisa do Hootsuite/We are social (jan/2019: Youtube – 95%, Facebook – 90%, WhatsApp – 89% e Instagram – 71%).

    Sabe por qual motivo uma pessoa pode preferir usar o Facebook ao Instagram ainda nos dias de hoje? Por ter um telefone pré-pago e plano de dados limitado. Por não ter Internet em casa. Por ter acesso ao wi-fi apenas no local de trabalho. Por não ter locais públicos que ofereçam wi-fi na cidade. Se você, assim como eu, viaja bastante pelo Brasil, sabe que nos grandes centros é muito fácil encontrar uma rede wi-fi, mas, no interior não é bem assim. Este é o risco de gastar energia em uma ação que não trará resultados reais para sua igreja/ministério/marca. Avalie, sempre.

    5) Faça o planejamento do conteúdo do seu Instagram. É óbvio que você vai pensar em conteúdos bonitos e que levem a mensagem de maneira mais eficiente. Tanto para o feed, stories e IGTV. Veja se é possível manter seu canal informativo, harmônico e nem sempre precisar cumprir uma paleta de cores padrão. Se partirá para o feed organizado, pense na imagem que será postada diariamente, o conteúdo destas legendas e as hashtags usadas. Foto bonita sem boas legendas e hashtags são apenas belas imagens.

    6) Faça testes. Redes Sociais e Marketing Digital são feitos de testes. Você precisa testar as ações e analisar com DADOS se elas estão tendo resultado. Analise a cada post: Alcance, curtidas, comentários, compartilhamentos, salvos, visitas ao perfil, cliques, novos seguidores, uso de hashtags, etc. Não adianta o feed estar organizado e harmônico, mas, não conseguir comunicar o principal que é a Palavra do Reino de Deus, comunicar o seu evento, a sua programação, a sua mensagem.

    7) Por favor, não publique no Instagram sem colocar legenda e hashtags. Lembre que as redes sociais são a maneira que contamos histórias e construímos memórias da igreja/ministério/marca e contar histórias. A foto que você publica hoje pode ter uma beleza sem igual, mas, será que ela comunicará algo no futuro? Pode ser, no contexto de hoje. Mas, e daqui 1 ano, 2, 5, 10 anos? Faça valer a memória do seu ministério.

    8) Seja relevante. Mais bonito que uma foto/vídeo/arte é você publicar conteúdos transformadores. Que toquem a vida das pessoas, que transforme a jornada delas. Gere experiências, desperte memórias, relembre quem Jesus é!

    Trouxe alguns exemplos de feeds que sigo e gosto bastante, considerando as características de cada um. Nunca li teorias sobre isso e estou passando para vocês algo que tenho aprendido e visto no dia a dia. Não acho que um seja melhor ou mais eficiente que outro, pelas análises de alcance, curtidas, seguidores, compartilhamentos que tenho feito. Como disse, o mais importante de tudo isso é a comunicação eficiente. Divido com vocês como funciona na minha cabeça esta questão de feeds:

    Feed organizado: Urev, Legacy Jovens (antigo Juventude Lagoinha), Lagoinha Niterói, O centro Hub, Paulo Campos

     

    Feed harmônico: YouVersion, The Send, Garotas Peregrinas (mega organizado)

     

    Feed informativo: Lagoinha (sede), Hangar 7 Church, IBAB, Marvel Studios, Seblester

     

    Feed bagunçados: é lógico que não vou exemplificar aqui. Mas, digamos que posso dizer do meu próprio (risos). Apesar de não usar uma paleta de cores e sistemas de publicações, busco ter um feed informativo. Mas, tenho investido energia em ter um Stories mais ativo que o feed, considerando principalmente que o stories tem mais alcance orgâncio que o feed.

    O meu feed. =)

    E de tudo que publiquei neste post, faça o que nos instrui Marcos 16.15: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a todas as pessoas! (on ou off-line)

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    Quem é Elis Amâncio?

    Depois de quase 12 anos de blog, hoje senti a necessidade de escrever um pouco sobre minha trajetória após ouvir vários áudios que recebi em minha Lista de Transmissão – Dicas da Elis no WhatsApp. Percebi que as pessoas podem ter alguma ilusão sobre quem eu sou. Apesar de AMAR a Mulher Maravilha, não sou uma, tenho família, casa, estudo, trabalho como todas as pessoas. Talvez, com um pouco mais de dedicação. Inclusive, se você ainda não faz parte da lista, é só enviar “sim” para (31) 9 9502-1305 que te incluiremos lá.

    Meu nome é Elisandra, sou conhecida como Elis. Tenho hoje 39 anos e há 16 entreguei minha vida para Jesus, na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte/MG. Sou casada com o Renato e mãe da Sarah. Me formei em Jornalismo, fiz uma pós em Comunicação Digital e Mídias Sociais, na Una, em BH, que não conclui por causa de 5 matérias e estou cursando uma pós em Marketing Digital pela PUC Minas. Atualmente, eu e minha família congregamos na Lagoinha Mineirão, do pastor Pipe, em Belo Horizonte/MG.

    Desde que a Internet chegou ao Brasil fui uma das privilegiadas a ter acesso à ela. Não por ter condições financeiras, mas, por ter começado a trabalhar fora muito cedo, tive acesso nas empresas por onde passei. Antes mesmo de me formar em jornalismo me voluntariei para ajudar a Comunicação da Mocidade Lagoinha (que virou Juventude Lagoinha e agora é Legacy Lagoinha rs). Na época o pastor Márcio Valadão por conhecer minha história me incentivou a caminhar com os pastores Felippe e Mariana Valadão.

    Em 2008 o Orkut estava em alta no Brasil e também os blogs. Criei o blog da Mocidade onde publicava os resumos das pregações dos cultos de sábado. E com uma câmera HP com 1.3mb tirava fotos dos cultos e publicava semanalmente neste blog. A ideia era abençoar pessoas que não poderiam estar nos cultos ou assistir as transmissões pela Rede Super. De 2008 para cá tenho trabalhado com comunicação focada principalmente no público cristão evangélico (o que alguns chamam de “gospel”).

    Trabalhei como jornalista na redação do Lagoinha.com, Atos Hoje, Show Gospel e muitas outras publicações. Tem no meu Linkedin inclusive. Também trabalhei muito tempo como Assessora de Imprensa/Comunicação de diversos cantores como André Valadão, Mariana Valadão, Diante do Trono, Thalles, Nívea Soares, e também para algumas gravadoras como Sony Music, Graça Music, UMCG, entre outros.

    Mas, nestes anos todos o que fez meu coração acelerar foram as experiências em compartilhar a Palavra de Deus por meio das redes sociais. Fui estudando e me especializando cada vez mais nisso. Não por questão de diplomas, tanto que já comecei e não conclui 3 pós-graduações. Lembro que em uma delas o professor me perguntou na frente da turma por qual motivo eu estava lá, pois tudo que ele ensinava eu já conhecia. Claro, foi mais uma das pós que abandonei.

    Comecei a dar aulas sobre Comunicação para Igrejas no Seminário Teológico Carisma, no Instituto Nissi de Missões, no CTMDT e em outras instituições como professora convidada e não parei mais de viajar pelo Brasil palestrando, dando treinamentos, consultorias ou mentorias a respeito de projetos digitais cristãos. Também trabalhei (e trabalho) para outros segmentos como arquitetura, educação, entretenimento, medicina, moda, tecnologia, entre outros.

    De 2015 para cá decidi focar minha vida na missão de falar do uso CONSCIENTE  e EFICIENTE do meio digital e da comunicação para igrejas e ministérios principalmente. O fato de trabalhar com um nicho tão específico desde 2007 tem me aberto portas para palestrar e falar sobre a comunicação segmentada em diversos eventos e faculdades, como o próprio Social Media Week São Paulo, já por 3 anos.

    Um dos meus maiores desafios é o fato das igrejas, lideranças não investirem ou não terem como investir na área multimídia das igrejas. Muitas vezes é dispendioso custear minha ida para um treinamento. Como eu mantenho este blog no ar há quase 12 anos, venho compartilhando quase todas as semanas dicas práticas que podem auxiliar o dia a dia das igrejas e ministérios para desenvolverem uma comunicação melhor. Desde a como criar um plano de comunicação, a dicas de melhorias e aplicativos para uso no Instagram.

    Um outro desafio que vejo hoje é tornar os cristãos da área de mídia mais analíticos em suas tomadas de decisões estratégicas na comunicação das igrejas. Aprender a interpretar gráficos e dados, observar que determinadas ações são eficientes em uma igreja, mas, não será em outra. E mesmo, ser realista quanto ao contexto digital da cidade onde a pessoa/igreja está situada.

    Agora, resumindo… hoje, eu e Renato trabalhamos juntos nesta missão VOLUNTÁRIA de equipar igrejas por estes meios:
    – Blog da Elis: onde compartilho as dicas em forma de texto
    – Redes Sociais da Elis: onde coloco dicas práticas mais cotidianas, dicas de livros, vídeos, ferramentas.
    – Lista de Transmissão no WhatsApp: onde enviamos dicas 1 vez por semana (hoje são cerca de 1.200 pessoas recebendo estas mensagens).
    – Grupo no Facebook Mídias Sociais na Igreja: onde compartilhamos e tiramos dúvidas de cerca de 2300 pessoas.
    – E-book gratuito Mídias Sociais na Igreja, disponível desde 2016 neste link: www.elisamancio.com.br/ebook
    – E-book devocional gratuito Comunicando o Reino: http://bit.ly/comunicandoreino
    – Estamos engatinhando para voltar o canal no YouTube. E também outras frentes como podcasts, novos livros e projetos que ainda não podemos publicar sobre eles, mas, que estão em andamento.

    Nem sempre conseguimos responder todos com rapidez e eficiência, pois, além disso, precisamos trabalhar para nosso sustento. Por isso incentivamos que todos estudem os materiais enviados, gaste tempo investindo no seu conhecimento e crescimento pessoal. Tanto técnico, quanto espiritual!

    Na parte profissional, para prover nossos sustento, hoje prestamos os seguintes serviços:
    – Palestras e treinamentos para o setor corporativo em Mídias Sociais
    – Consultorias de Comunicação Digital
    – Mentorias em projetos digitais
    – Produção de conteúdo (em texto)
    – Fotos em eventos (Renato)
    – Venda do livro impresso Mídias Sociais na Igreja que de agora em diante, será distribuído por uma editora.

    Nós amamos o que fazemos, pois, não fazemos para nós, mas, em prol do Reino de Deus. Então, incentivamos você a ir além. Estude, pesquise, pratique, motive pessoas, não fique parado. Deus tem muito mais para a sua vida. E olha, além de tudo isso que eu e Renato fazemos juntos, nós somos pais, temos casa para cuidar, contas para administrar, saúde para cuidar e uma vida para viver. Lembre sempre de orar por nós.

    No amor de Jesus,

    Elis Amâncio.

    Quer me conhecer um pouco mais? Me siga em minhas redes sociais! Facebook, Instagram, Pinterest, Twitter e YouTube.

     

    P.s.: Se você leu este depoimento e deseja nos ajudar de alguma forma, faça contato: (31) 9 9502-1305 ou contato@elisamancio.com.br. Deus abençoe!

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    Resenha da Elis: Desafios da Liderança Cristã – John Stott – Editora Ultimato

    O livro desta semana é Desafios da Liderança Cristã. Autor: John Stott. Editora: Ultimato.

    Uma das coisas que mais amo fazer é variar o estilo de leitura. E por isso leio livros técnicos, inspiracionais, romances, poesias e por aí vai. Acredito que esta variação de estilos auxilia meus conhecimentos.

    O livro desta semana é de um dos meus autores preferidos na vida, John Stott. Ele é autor de uma infinidade de livros. Mas, este especialmente, é o resultado de uma série de palestras que ele realizou em Quito/Equador, em 1985. Os áudios foram transformados em livro (se você não sabe, existem muitos livros no mercado que são resultado de transcrição e um bom copywriting. Apesar da data da mensagem, pasme, é um dos livros mais atuais que li.

    Neste livro John Stott fala sobre questões como desânimo, como perseverar sob situações de pressão. “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Coríntios 12.9). Fala sobre a importância de uma vida de descanso e de tirar um tempo para si, para a família e para com os amigos. Muitas vezes as pessoas se esgotam por não conhecerem seus próprios limites.

    Uma das dicas maravilhosas que ele deu no livro é sobre criar uma lista de atividades que você precisa desenvolver, estabelecer uma prioridade de resolução entre elas e prever o tempo que será gasto em cada tarefa. Isso nos torna mais produtivos e animados. “Pela manhã, acho muito útil orar pelas tarefas que vou realizar durante o dia. Se criamos o hábito de fazer isso, nunca nos esqueceremos de um compromisso”.

    Este livro é tão rico. Ele dá muitas dicas para nosso cotidiano, como selecionar boas leituras, ambientes para estudar (inclusive, a Bíblia), descansar, planejar. Sobre ter bons amigos. Mas, também destaca a dificuldade que é se relacionar com pessoas. “Nenhum homem é uma ilha”- disse John Donne. Stott destaca a importância de sempre nos lembrar de quem são as pessoas a quem somos chamados a servir.

    Um dos livros que li e também mais amei é “Em seus passos o que faria Jesus?”, que é inclusive uma das minhas reflexões antes de fazer qualquer tipo de publicação na Internet ou mesmo falar com as pessoas. Stott destacou como aprendeu com este livro e que também – ao longo de sua vida – sempre se perguntou a cada situação o que faria Jesus. Ele lembrou que ao servir a Deus, as pessoas vão servir melhor aos outros.

    Entre outras questões o livro fala sobre as dificuldades em ser um líder jovem, sobre a liderança pelo exemplo e não pela autocracia. E ainda o relato de dois grandes amigos “Timóteos” de Stott que testemunham sobre a amizade, o compromisso com o Reino de Deus e o caráter do autor. Principalmente sobre ser um cristão integral.

    O livro tem um apêndice que apresenta temas como prioridade, ministério e serviço, liderança, supervisão pastoral, pastoreio, e outros pontos tão atuais e muitas vezes esquecidos por nós ao servir o próximo. Este livro não é apenas para pastores e líderes, mas, para você que é líder em sua própria vida cotidiana, no trabalho, em casa, na escola, na faculdade. São lições preciosas em uma leitura muito didática. Leia!

    Já leu algum outro livro do John Stott? Deixe nos comentários! Se ainda não leu, qual livro está lendo neste momento? Deus abençoe e bom fim de semana!

    P.s.: Isso não é um publipost.

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    Como escrever uma boa legenda para os posts da minha igreja?

    Em nossa Comunidade no Facebook – Mídias Sociais na Igreja – surgiu uma dúvida muito relevante. Um dos participantes perguntou sobre qual técnica as pessoas tem usado para publicar o resumo da pregação na legenda das fotos nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, etc.). Achei que seria legal compartilhar minha resposta aqui com vocês:

    No início pode parecer difícil, mas, o que vai te ajudar é a prática. Eu uso muito o estilo de Pirâmide Invertida que usamos no jornalismo, sempre inserindo a referência bíblica e aspas. Nele você fala o que é mais importante primeiro para o menos relevante no que quero destacar para os internautas. Existem vídeos no youtube e alguns posts na Internet sobre esta técnica.

    Entretanto, pelo que tenho lido nos canais de outras igrejas as pessoas fazem resumos simples. Pegam a essência da mensagem (pregação), referências bíblicas e uma “aspas” que é uma frase que o preletor tenha falado ao longo do culto. De toda forma, outra coisa que pode te ajudar é ao final do culto perguntar ao preletor qual a principal mensagem ele gostaria de passar com a pregação.

    Outra maneira de absorver a mensagem e transformá-la em legendas para as postagens no Instagram/Facebook/Twitter/Pinterest é anotar os principais pontos da mensagem do culto. Enquanto anoto organizo as ideias e o que vou priorizar na hora de publicar. Geralmente, ao final, já tenho o parágrafo que vou publicar no Instagram por já ter captado a ideia que o pastor passou, o texto base e pelo menos uma frase que ele tenha dito.

    Como não precisamos postar “correndo” nas redes sociais é melhor um post bem escrito do que a pressa do post mal feito, dá tempo de fazer isso ainda ao final do culto.

     

    P.s.: Essa dica também vale para uma palestra ou evento que esteja cobrindo. Ao anotar os principais pontos de uma mensagem você consegue desdobrar em legendas para fotos diversas. =)

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    #CPBR12 Aprendizados da Campus Party Brasil 2019

    O cartunista Maurício de Sousa falando aos campuseiros

    Sempre que alguém me pergunta sobre o que é a Campus Party eu digo que não se explica, se vive. Esta edição tem um sabor especial pra mim, pois tive oportunidade de falar com a pessoa que mais me influenciou como leitora em minha infância, o cartunista, Maurício de Sousa. Tive oportunidade de agradecê-lo publicamente sobre isso. Foi emocionante.

    Passando pelo hall de entrada da Campus Party 2019, vi um painel que descreve bem o que são estes dias e compartilho com vocês:
    5 dias de duração
    1000 horas de conteúdos
    900 palestrantes
    40gb de internet
    24h non-stop

    Cosplay do Pantera Negra

    É de enlouquecer quem ama tecnologia, games, inovação, empreendedorismo, comunicação, networking, startups e outras diversas áreas. Participamos desde a coletiva de imprensa até os segundos finais, saindo pela madrugada, com os colegas da caravana Uai-fi (Minas, lógico!). E já entro aqui nos principais pontos de aprendizagem e insights sobre o evento:

    • A CP é multidisciplinar. Você encontra pessoas das mais diversas formações, ainda, aqueles que estão em busca de uma formação.
    • A CP abordou bastante a questão da Realidade Aumentada tanto em oficinas e ações com os patrocinadores Nestlé e Ford.
    • A Nestlé lançou uma linha de ovos de Páscoa Surpresa que ao baixar um aplicativo é possível ver animais/criaturas em RA. Keila Broeder, que apresentou o projeto à imprensa disse que a RA faz parte da vida de muitas pessoas, mas, com esta ação nos ovos de páscoa e nos pontos de venda (os banners de divulgação nos supermercados também terão esta tecnologia – baixe o aplicativo da Nestlé para testar) espera que a Nestlé leve esta experiência RA para todo o Brasil.
    • Já a FORD apresentou o case em que por meio de um óculos de Realidade Aumentada um especialista consegue prestar assistência remota para oficinas e parceiros deles em todo o Brasil. É um projeto piloto que visa um diagnóstico mais assertivo.
    • A CP é um encontro de comunidades de todas as idades. Mas, fica mais claro (ao observar) que o público está cada vez mais jovem.
    • A CP manteve uma arena sobre Podcast em todo o evento. Não é por acaso. Este tipo de mídia tem crescido e é tendência este ano no Brasil. Apesar de já existirem podcasters famosos por aqui, agora que o estilo está se popularizando.
    • No momento de abertura da Arena aos campuseiros, estava do lado de dentro com a imprensa que havia feito um tour com o diretor da CP, Tonico Novaes. Na hora que a fita se abriu, a cena de todos os anos se repetiu, vários campuseiros saíram correndo em disparada pela Arena. Uma cena me chamou a atenção. Dois adolescentes vinham conversando e admirando a estrutura do evento, quando um deles virou para o outro e disse: “Olha só, nós estamos entrando por um tapete vermelho”. Pode parecer meio clichê, mas, achei demais. Imagino que nunca estiveram em um evento tão grande e se sentiram importantes com este detalhe do tapete.
    • Nesta edição a CP em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia recolheu lixo eletrônico em troca de entradas para participar da Arena. A Campus, para quem não sabe é dividida em 2 partes. A área Open Campus, que é uma experiência para o público em geral afim de oferecer palestras, oficinas, workshops, uso de simuladores e acesso a tecnologias que não temos no dia a dia. Já a Arena da Campus é fechada para os campuseiros que pagam para acampar (ou não) e usufruir de Internet com alta velocidade (vou falar mais detalhadamente sobre isso em outro post), palestras, workshops e acesso a profissionais referência no mundo, em diversas áreas do conhecimento. Pela primeira vez eu vi famílias, que não tinham a “carinha”da CP, caminhando e se maravilhando pela Arena. É legal imaginar que estas pessoas estão tendo acesso a informações e interações que muitas vezes não tem acesso.

      Curso de bordado na Campus Party
    • O APP da Campus me pareceu gerar interações quase como no Twitter nesta edição. Pode ser uma tendência para as próximas edições.
    • A CP não é apenas um evento de tecnologia, é um lugar para encontrar pessoas, parceiros e inteligência para novos projetos.
    • Uma fala que me marcou muito é do Francesco Farrugia (Instituto Campus Party): O grande desafio da era digital é a educação”.
    • Sobre Mídias Sociais: sem planejamento, sem engajamento.
    • Pontos essenciais para o SocialMedia: Estudar público, caprichar no design, redação criativa, estudo de mercado.
    • JAMAIS: compre seguidores.
    • Sobre postagens: mais relevância e menos quantidade.
    • Divirta-se!
    • Marcas: inspire-se nos conteúdos dos influenciadores digitais.
    • Menos alcance, mais qualidade = Menor quantidade, mais qualidade.
    • Ser conhecido é diferente de ser reconhecido.
    • O conteúdo é a nova influência.
    • Basicão para vídeos: Premiere e Filmora.

      Tonico Novaes caracterizado de Jedi
    • Qual o futuro das empresas? O que realmente importa: eu sei como ele não vai ser.
    • Todos os meios de comunicação hoje convergem para o digital.
    • Aproveite que o mundo mudou e mude também.
    • Construa relações com seus clientes. Se importe.
    • Dados te ajudam a entender o que seu público gosta.
    • Conheça sobre sua área de atuação, mas, também conheça outras áreas. Aumente sua visão.
    • Falha é uma oportunidade para criar soluções.
    • Às vezes estradas diferentes levam para o mesmo castelo.
    • Sobre o jornalismo: O que mudou no caderno de Informática dos anos 90 para agora é que antes era um canal educativo, instrutivo e hoje ele é comercial.
    • A melhor maneira de se manter atualizado é ensinando.
    • Atrás de dados tem gente.
    • Se você entender como se conectar com as pessoas, suas ideias vão viver.
    • A ideia é parte de um processo criativo que apresenta um problema e uma solução
    • Tudo passa pela Educação.

    Acredito que muito em breve todas as palestras estarão disponíveis no YouTube. Aviso vocês! =)

    Elis Amâncio

    Fotos: Renato Lied

  • Blog,  Cursos/Eventos

    “O grande desafio da era digital é a educação!”

    A frase impactante é de Francesco Faruggia, presidente do Instituto Campus Party, durante coletiva de imprensa durante a abertura da 12ª edição da Campus Party, realizada nesta terça, 12, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP.

    Em sua fala Faruggia destacou o projeto Includes que será apresentado na CP no dia 14/2. A visão é levar acesso à tecnologia, capacitação e inclusão a crianças e jovens que vivem em situações de vulnerabilidade social.

    Durante a coletiva aberta por Tonico Novaes, diretor da Campus Party, ele destacou parcerias e ações que serão desenvolvidas ao longo da CP como hackatons, academias e workshops que capacitem os jovens. algumas das palestras magnas do evento como Ivair Gontijo, brasileiro que atuou na Nasa, Ricardo Cappra, Joana Felix, Jovem Nerd, Bia Granja, Matt Pat, Frank Karlitscheck, Uri Levine, Mauricio de Sousa, entre outros.

    “Criatividade e capacidade de comunicação misturados aos brasileiros é um case de sucesso seguro”, destacou Paco Ragageles, fundador da CP.

    Esta edição conta com sete palcos:

    Feel the future
    Makers
    Coders
    Entertainment/Games
    Creativity
    Entrepreneurship
    STEAM (do inglês, Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática)

    Após um tour com a imprensa, Tonico Novaes e Francesco Faruggia declararam aberta a 12ª edição da Campus Party permitindo a entrada dos campuseiros à Arena principal. Ao todo o evento conta com 5 mil barracas simples e 1500 barracas duplas para 8 mil campuseiros, mais outros 4 mil que participam do evento se dormir no local.

    Até o dia 17/2 são esperados cerca de 130 mil visitantes na Open Campus, um espaço aberto e gratuito com diversos stands e atividades imersivas tecnológicas como simuladores, oficinas, experimentações e ainda a Campus Music, um palco em que campuseiros vão se apresentar.

    Outra novidade nesta edição é a troca de equipamentos eletrônicos por acesso à Campus Party:
    4 itens (CPU, notebook, monitor, impressora): 1 credencial para todos os dias na CP
    1 item (CPU, notebook, monitor, ar condicionado, impressora): 1 day pass (acesso à um dia na CP)
    3 itens (teclado, mouse, caixa de som, celular, ou itens pequenos de informática): 1 day pass.

    SERVIÇO
    Arena: 12 a 17 de fevereiro
    Horário: 12h de 12/2 até 2h de 17/2

    Open Campus: de 13 a 16 de fevereiro
    Horário: De 13 a 15/2, das 10h às 20h. Dia 16/2, das 10h às 17h.

    Fotos: Renato Lied

    Mais informações: brasil.campus-party.org

     

     

     

     

     

     

  • Blog,  Dicas da Elis

    Resenha da Elis: Marketing 4.0 – Kotler

    Livro da semana: Marketing 4.0 – do tradicional ao digital. Autores: Kotler, Kartajaya e Setiawan. Editora: Sextante.

    Se trabalha nas áreas de comunicação, mídia, marketing ou tem interesse na área, você PRECISA ler este livro.

    Quando estudei Jornalismo uma das deficiências da grade do curso é que não tinha nenhuma matéria sobre Marketing! Foi na pós que “conheci” Kotler e toda sua representatividade para o Marketing mundial.

    No início do ano passado li e fiquei impactada com a abordagem do livro que nos leva a pensar nas pessoas não como meros clientes/público. Mas, a analisar comportamentos e tendências.

    Este livro trata claramente as mudanças entre Marketing 1.0 (centrado no produto), Marketing 2.0 (com foco no consumidor), Marketing 3.0 (centrado no ser humano) e agora o que os especialistas chamam de Marketing 4.0 (centrado nos caminhos do consumidor na economia digital). Ou seja, a era das experiências.

    O papel do profissional de Marketing, segundo o livro, é guiar as pessoas em sua jornada (on/off). Fala-se também sobre onicanal, marketing de conteúdo, CRM Social entre outros pontos muito importantes.

    O Marketing 4.0 é aquele que tira suspiros de quem vive a experiência. É o que o livro chama de “UAU”. Será que nós temos conseguido gerar boas experiências, memórias e interações com nossas ações de Marketing?

    Leia o livro. Vale a pena tanto para quem já é fera no assunto, quanto para quem está chegando na área. E você? Tem lido o quê?

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    Resenha da Elis: Mídias Sociais na Igreja

    Livro da semana: Mídias Sociais na Igreja. Autora: Elis Amâncio. Editora: 1ª e 2ª edição em Português independente. 3ª edição: em breve eu conto 😱. Editora para o mundo hispano: Editorial Patmos.

    Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. A tríade da vida humana. Eu fiz as três coisas e posso afirmar para vocês que é só o começo. Deus tem muito mais para nós!

    O Mídias Sociais na Igreja nasceu por causa dos meus estudos e pesquisas sobre comunicação digital e das diversas aulas e palestras que tenho ministrado pelo Brasil ao longo dos anos.

    O livro apresenta um pouco da minha trajetória dos tempos com máquina de escrever, Windows 3.11 e DOS. Segue para a importância da comunicação para as igrejas nos dias de hoje e passa para dicas e ferramentas aplicáveis para o dia-a-dia de quem trabalha na comunicação de igrejas e ministérios.

    A ideia do livro não é esgotar o assunto, mas, nortear e esclarecer o paradigma destes novos tempos digitais. Continuo atualizando meus leitores pós-leitura em outros meios. Seja pela lista de transmissão semanal no WhatsApp (você já está lá?), em nosso grupo no Facebook, no blog, em consultorias, mentorias on-line, palestras e treinamentos. É maravilhoso! É meu chamado, minha missão!

    O Mídias Sociais na Igreja é um ponto de partida para quem está chegando no digital e uma boa atualização para quem não sabe qual caminho seguir.

    Já leu o livro? Deixe aqui nos comentários o que achou dele.