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    Comunicando o Reino – um devocional para a Comunicação de Igrejas

    O ano ainda não acabou e gostaria de compartilhar com vocês a alegria de lançar o projeto Comunicando o Reino, by Elis Amâncio, que terá várias frentes de atendimento pra igrejas e ministérios nesta área. Workshops, treinamentos, consultorias, manuais e outras coisinhas que não posso contar ainda! Colocando o pé em 2019 com novos caminhos. O projeto foi 100% desenvolvido por mim e o logotipo pela agência Church Design. A nova rediagramação foi feita pelo designer Phillipe Santana.

    Para começar, um devocional (beta) de 21 dias para equipes de criativos, comunicação e multimídia envolvidos em igrejas e ministérios. Ele é uma material beta, pode conter erros e tudo mais. Se encontrar algum, avisa para nós, please? Para baixar é só clicar aqui: http://bit.ly/comunicandoreino

    Temos buscado direcionamento e estratégia para utilizar do melhor que temos nos dias de hoje para levar a Palavra de Deus cada vez mais longe e mais rápido até que Ele venha!

    >> Quer falar comigo? Palestras, workshops, treinamentos e mentorias: escreva para contato@elisamancio.com.br ou me escreva por whatsapp (31) 9 9502-1305.

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    Ser uma jornalista cristã…

    Compartilhei no meu Twitter esta semana sobre uma situação que vivi ainda no início de minha carreira como jornalista. E vou reproduzi-la aqui. Não para dizer que sou melhor que ninguém. Mas, para te encorajar que você é capaz.

    Há quase 12 anos uma agência me contratou para produzir matérias para uma revista de uma grande multinacional. Lembro que passei 5 dias (incluindo meu aniversário), decupando as entrevistas e produzindo as matérias para a revista inteira. Me chamaram com o deadline curto.

    Pensa em uma pessoa que escreveu, escreveu e escreveu. Entreguei a revista inteira no prazo. A jornalista que me contratou sumiu por uns dias. Lembro até hoje, eu sentada no fundo do ônibus indo para a faculdade, liguei pra ela. Teve a coragem de me dizer que meu texto era pobre.

    Que reescreveu a revista inteira porque meu texto não tinha a menor criatividade. Enquanto ela falava, lágrimas de humilhação desciam nos meus olhos. Me senti a pior jornalista da face da terra. Ela disse que iria depositar o valor contratado porque tinha assumido.

    Disse que era para repensar meus textos porque eram pobres e sem criatividade e que não via futuro em mim. Ela pagou, mas disse, que não valia o serviço. Fui para a faculdade arrasada, chorei muito no ônibus. Compartilhei com minhas amigas e alguns professores que discordaram.

    Naquela época se não fosse o apoio destas pessoas, talvez eu não fosse jornalista hoje.

    Hoje no meio gospel vivo algo semelhante. Pessoas que não valorizam meu trabalho. Mas, hoje eu tenho o Renato, meu marido, que me apoia e não me deixa desistir quando esses sujeitos aparecem. Muitos descapacitados que não conseguem ver o valor do trabalho do outro. Tenho ciência de quem sou.

    Sei que sou pioneira na Comunicação Digital para o meio cristão evangélico. Não porque me dei este título, mas, porque o próprio mercado reconheceu que desde quando cheguei neste meio tenho lutado para compartilhar conhecimento, ensinar boas práticas e fomentar um mercado saudável de comunicação em prol do Reino de Deus. Tenho alunos em todo o Brasil, já palestrei em todas s regiões do país! É uma luta e eu persevero dia após dia. Escrevi meu livro (Mídias Sociais na Igreja – que hoje está na loja da Helena e da Amazon) e tem mais 3 saindo do forno.

    Aquela jornalista e a tal revista? Nunca mais vi. Tenho por mim que ela publicou o que escrevi.

    Em outra ocasião quando tive que optar entre continuar trabalhando como jornalista no mercado que chamamos de “secular” ou na igreja, ouvi do meu antigo chefe que ele não conhecia nenhum jornalista evangélico bem sucedido. Eu tomei minha decisão, vim servir ao Reino e decidi que eu seria e melhor jornalista cristã que eu poderia ser. Não por orgulho. Não para mostrar para alguém, mas, para que o nome dele seja sempre, sempre, sempre exaltado. (Mt 5.16).

    Deus de fato usa as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias e eu sou uma dessas. (1 Co 1.27). =)

     

    P.s.: Ser jornalista não é ser expert em Língua Portuguesa, não é ter os melhores textos. É errar, é ter dúvidas gramaticais, é consultar o dicionário toda hora. Jornalistas não são seres perfeitos, mas, acima de tudo devem ser éticos.

    Uma frase que me marcou ainda nos temos da faculdade: “Jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter”. (Cláudio Abramo). É isso.

    Meu LinkedIn para quem quiser conhecer um pouco da minha trajetória: https://www.linkedin.com/in/elisandra/

  • fazendo o planejamento em uma agenda
    Blog,  Comunicação,  Dicas da Elis,  Mídias Sociais

    Como preparar a equipe de Comunicação da minha igreja em caso de ausência?

    fazendo o planejamento em uma agendaEsta semana recebi uma mensagem bem curiosa: “Elis, como preparar minha equipe para as férias?”.

    Minha resposta é TREINAMENTO ao longo do ano. Na verdade, não apenas em caso de férias, mas, nossa equipe e voluntários precisam estar prontos, aptos para assumir nossas funções no caso de qualquer ausência.

    Para quem me acompanha há mais tempo aqui no blog, na lista de transmissão do WhatsApp, redes sociais ou mesmo no meu livro sabe que eu insisto no quesito, treinamento. É essencial treinar funcionários e voluntários para as funções que você exerce.

    Uma sugestão que sempre faço é: faça reuniões mensais, repasse as funções de cada um. Um mês o fotógrafo palestra, no outro a equipe multimídia (vídeo/áudio/projeção), redação, redes sociais, etc.

    Tenha escala de voluntários, quem sabe crie no Google Agenda e compartilhe com toda a sua equipe.  E prepare a escala para períodos de feriados e férias. Assim, a carga fica mais leve para todos.

    Outro item que pode ajudar bastante, é ter um manual com as principais ações que a equipe de Comunicação/Multimídia da igreja desenvolvem.

    Uma outra situação pode ser uma igreja que tenha uma equipe bem reduzida e que não dê para substituir por outras pessoas em caso de ausência. Converse com sua liderança. Acredito que poderão te direcionar a quem recorrer, de repente, alguém que não é do ministério, mas, que tenha aptidões para coletar os materiais na sua ausência e assim que alguém estiver disponível, os itens são publicados.

    Tem uma brincadeira que faço em minhas palestras sobre atualização de Redes Sociais que cabe para esta situação. Já vi igrejas que publicam 30 stories no Instagram com 10 trechos de uma mesma música. Ou fotos que são publicadas sem uma legenda bem descritiva, apenas pela pressa de postar rápido. Eu brinco que ninguém vai morrer porque você postou um pouco menos nos Stories do Instagram ou demorou um pouco mais para atualizar as redes sociais. É SEMPRE melhor fazer bem feito.

    Você tem dúvidas sobre isso? Ou quer colaborar? Deixe nos comentários como sua igreja se prepara para período de férias e ausências de integrantes da equipe.

     

    Esses dias fiz um post sobre Planejamento de Comunicação para igrejas. Veja se te ajuda: http://bit.ly/2EqwMqN

    Se quer fazer parte da nossa Lista de Transmissão no WhatsApp envie SIM por este link: http://bit.ly/simelis

    Livro da Elis – Mídias Sociais na Igreja (impresso): http://bit.ly/livrodaelis

    Livro da Elis na Amazon: http://bit.ly/elisnokindle

    Quer fazer cursos de Marketing Digital com 15% de desconto? http://bit.ly/dicaelis

    Participa da Campus Party Brasil #CPBR12 – de 12 a 17/2, em São Paulo com 10% de desconto (use o código #ELISAMANCIONACPBR12): http://bit.ly/elisamancionacpbr12

    O trabalho de compartilhamento de dicas para a área de Comunicação de igrejas aqui no blog, em minhas redes sociais e no WhatApp é voluntário. Se você quiser contribuir para este ministério escreva agora para: contato@elisamancio.com.br

  • Blog,  Comunicação,  Cursos/Eventos,  Dicas da Elis

    Campus Party – CPBR 12 – está chegando com vários magistrais confirmados!

    Participo da Campus Party como campuseira desde 2011. Juntando todas as edições já participei de 9 edições (ainda tiveram regionais). Ali assisti palestras inspiradoras, conheci amigos e parceiros profissionais.

    Das palestras que assisti e que mais me marcaram estão nomes como o astronauta Buzz Aldrin, Al Gore, Steve Wozniak, o pai da Internet, Tim Berners-lee, o criador da Atari, Nollan Bushnell e entre outros palestrantes maravilhosos nacionais que eu adoro como o Edney Souza (Interney), Martha Gabriel, Bia Granja, Gil Giardelli e tantos outros.

     

    << PARTICIPE>>

    Viver a experiência da Campus Party é difícil de se explicar. Eu costumo dizer que se você gosta de tecnologia, mídias sociais e pensar o futuro, você PRECISA participar deste evento. Uma das frases que eles usam muito e que realmente sempre saio de lá pensando nela é Feel the Future (Sinta o futuro). E realmente, saímos de lá sentindo isso.

    Muito do que sou hoje, o livro que publiquei tem a ver com este universo de inovação onde respiro. É um ambiente não inovador, empreendedor e inspirador! Mais uma vez estarei lá, e desta vez, consegui desconto para meus amigos!

    A MELHOR NOTÍCIA é que para esta edição consegui um desconto para meus amigos e seguidores! Se você quiser participar acesse o link: aqui. E use o meu código #ELISAMANCIONACPBR12 – nos vemos lá para tomar um café e um bate-papo! E quem sabe até para uma palestra? 

  • Artigos,  Blog,  Diversos

    Você é cristão? O preconceito do lado de cá

    “Assim, como diz o Espírito Santo:
    Hoje, se vocês ouvirem a sua voz,

    não endureçam o coração…” (Hebreus 3.7-8)

    O texto hoje não é dica para comunicação e mídias sociais. É algo um pouco mais pessoal. Já parou para pensar como nós tratamos as pessoas não cristãs? E como tratamos as pessoas cristãs? Parece tudo tão doce, meigo e generoso, não é mesmo? Mas, na verdade, tenho tido algumas experiências no ambiente cristão que tem me assustado muito. Será que só tem acontecido comigo ou também com vocês?

    Muita gente conversa comigo a respeito destes 11 anos em que trabalho com Comunicação em igrejas e ministérios. De fato, sou uma privilegiada. Me converti na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte/MG, no ano de 2003. Cheguei em uma igreja que sempre investiu em novas tecnologias e maneiras diversas de expandir e pregar o Evangelho com mais eficiência.

    Desta vez venho aqui não para falar da alegria que é servir ao meu Rei Jesus como jornalista, consultora, palestrante ou escritora. Hoje venho aqui falar com vocês como filha de Deus, como mulher, mãe e pessoa. Nesta última década estive nos mais diversos tipos de eventos cristãos pelo Brasil. Como é bom ver o povo junto adorando a Deus. Mas, convenhamos, nem sempre as coisas nestes eventos são assim.

    Recentemente estive em pelo menos 4 ou 5 grandes eventos diferentes. E apesar de todos serem “cristãos”, tinham públicos muito diferentes. E o que venho falar aqui é sobre algo para falar dentro de casa mesmo, venho falar sobre PRECONCEITO dentro da igreja. Aquilo de você tratar alguém bem por causa do que ela pode te oferecer ou ao contrário, tratar de qualquer maneira porque aquela pessoa não parece ter nada de bom para você.

    “Uau, Elis, está doida? Somos crentes em Cristo, amamos uns aos outros e nos respeitamos! Como você vem falar sobre preconceito dentro da igreja?” Sinto te dizer, caro leitor, que a vida não é bem assim. Já senti na pele vários tipos de preconceito, o principal deles o de estar obesa. “Oh Elis, você tem o rosto tão bonito, por que não emagrece?”, preconceito por não usar roupas de marca ou da moda, preconceito por não fazer parte do clubinho AA dos ricos e famosos da igreja. Sinceramente, tenho visto muita hipocrisia cristã e isso tem me incomodado. Conheço minha identidade em Cristo e sei que Ele me ama apesar de qualquer coisa. Glória a Deus por isso. Outro dia ouvi a pregação de um pastor falando sobre a Parábola da ovelha perdida (Lucas 15) e em como nós nos enquadramos mais como fariseus do que os que são de Jesus. Chocante.

    Estou aqui para falar à vocês de um outro tipo de preconceito. Aquele que diz: “quem é você para falar comigo?”. Em um destes eventos eu criei uns panfletos bem bonitinhos, em que compartilhei neles dicas práticas para melhorar as redes sociais de igrejas e ministérios. Amados, paguei do meu bolso (e do meu marido, claro) com muita alegria com o objetivo de levar conhecimento técnico que possa ajudar a melhorar a estratégia de Comunicação das igrejas e ministérios. Por diversas vezes ao tentar entregar um destes panfletos fui olhada dos pés a cabeça e ignorada. IGNORADA. A pessoa fingia que não me ouvia. Lembra do contexto? Em um evento cristão onde as pessoas, em tese, estão ali para se conhecer, se abençoar ou compartilhar conhecimento. Eu não estava vendendo nada para ela, estava oferecendo conhecimento gratuito.

    Em um dos momentos mais estranhos e toscos que vivi, encontrei um autor best-seller do meio gospel no Brasil, estava super próximo de mim. Aproximei. “Paz do Senhor, pastor, que alegria…”, antes mesmo que eu pudesse dizer qualquer coisa ele viu o folheto na mão e me interrompeu dizendo. “Não tenho o menor interesse em saber disso”. Sabe aquela história? Se você não é famoso, se você não tem algo que pareça relevante pra mim, você não me interessa.

    Irmãos, por vezes nestes últimos meses eu orei a Deus sobre isso. Não sou uma pessoa conhecida, não sou famosa, não sou ninguém. Apenas uma serva do Senhor que tem tentado ensinar a igreja a usar a comunicação com mais consciência. Sabe, aquele lance da vergonha alheia de ver tanta gente falando besteira na Internet? Pois, é, meu chamado é ensinar as pessoas a não fazerem EXATAMENTE isso. Não tenho conseguido e falhado muito… simplesmente porque irmãos/irmãs que poderiam também ser referências nesta área preferem se relacionar com o cantor gospel do momento a dar um bom testemunho.

    Sempre me pergunto: “o que será que Jesus faria no meu lugar?”. Eu sei a resposta, Ele perdoaria e continuaria a caminhada dele. Por vezes já pensei em parar e desistir. Aquela história: “bora arrumar um emprego e viver honrando o Senhor onde eu estiver”. Mas, não adianta, arde no meu coração falar sobre a importância da Comunicação e do meio digital para as igrejas nos dias de hoje.

    Em um outro evento, mais worship, fui como congressista, como outro qualquer. Fui conhecer o pessoal, fazer networking, falar das coisas de Deus. Amados, simplesmente em todas, TODAS, as rodinhas que cheguei para entregar este folheto com dicas de Mídias Sociais eu fui ignorada e olhada de cima a baixo. Por que? Talvez por eu estar obesa? Por eu aparentar ser mais velha e com um look não tão descolado quanto ao da turminha. Minha decisão foi, Senhor, eu vim aqui para te adorar e continuarei fazendo isso. Poucas vezes fui tão agraciada por Deus como neste evento. O Senhor me encheu de novos sonhos e planos. Restaurou sonhos antigos. Sim, Ele faz, apesar de nós.

    No evento mais recente fui apresentada para uma infinidade de pessoas. “Ah, a Elis escreveu um livro sobre Mídias Sociais para igrejas, ela tem dado treinamentos na área, pesquisa e conhece bastante sobre o assunto”. Algum tentou me introduzir no grupo. A reação das pessoas: “ah, que bom, vamos jantar? Estou morrendo de fome e preciso dormir”, virando as costas pra mim. Sim, fui ignorada totalmente. Que sem graça. Se Jesus, foi desprezado… Ele disse que passaríamos por aflições.

    “Foi desprezado e rejeitado pelos homens,

    um homem de dores e experimentado no sofrimento.
    Como alguém de quem os homens escondem o rosto,

    foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.” (Isaías 53.3)

    Sabe por que eu faço o que eu faço hoje? Porque Jesus me chamou. Ele morreu por mim e o que de mais precioso poderia me acontecer está pago. Louvo ao Senhor por isso. E o mínimo que posso fazer é entregar quem eu sou, tudo que sou, os dons e talentos para serví-lo e exaltá-lo. Melhor do que dar qualquer carteirada como jornalista ou seja lá o que for é ser eu mesma, Elisandra, filha de Deus. Alguém que tem recebido desta graça maravilhosa ao acordar todos os dias.

    Trabalhar no meio cristão não é tão cor-de-rosa como pode parecer. Trabalhar no meio cristão pode parecer um pouco mais com um sepulcro caiado do que com um belo jardim. Sabe por que escrevi este texto? Para que se você, teve paciência de ler até aqui, prestar atenção no seu comportamento “cristão” por onde passa. Será que você se parece tanto com Jesus como você pensa? Será que você inclui ou exclui as pessoas na conversa? Será que o motivo de você frequentar uma igreja, um show ou uma conferência workship é os Stories “massa” que você vai produzir?

    Cuidado, Jesus está voltando. E você vai prestar contas do sangue de todos aqueles que passaram por você.

    Elis
    Uma ninguém, transformada em alguém pelo sangue maravilhoso de Jesus.