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    Curso: Planejamento em Redes Sociais para Igrejas e Ministérios

    Até que enfim! Gravei meu primeiro curso que estará disponível em breve pela Escola Eterno de Tecnologia!

    Estive em Curitiba na última semana com o Lucas Bezalel e equipe gravando o curso Planejamento em Redes Sociais para Igrejas e Ministérios. Quem fizer o curso vai ter uma aula bônus sobre como divulgar eventos de igrejas. Fui muito impactada por conhecer este jovens tão focados em promover o Reino de Deus. Sigam nas redes sociais, acompanhem o site. Em breve eles terão muitas novidades.

    A previsão é que o curso esteja disponível no site da Escola Eterno em outubro!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Blog,  Comunicação,  Dicas da Elis,  Mídias Sociais

    A logo da sua igreja consegue passar quem vocês são?

    Já parou para pensar na importância da logo da sua igreja e ministério? Para alguns seria apenas um símbolo sem muita importância. Mas, na verdade, a logo representa a identidade da instituição/marca e passa uma mensagem. Será que a sua está passando a mensagem certa? Tenho viajado por todo o Brasil sempre observando as placas das igrejas de uma infinidade de denominações. Além é claro de pesquisar e acessar perfis das mais diferentes igrejas no meio digital. Algumas intrigantes e outras que nem é possível entender o que estão tentando informar. Existem igrejas muito modernas e com estruturas gigantescas e com logos que remetem à Idade Média. E outras com logos tão modernas e estilosas que passam uma imagem simples e direta, mesmo com uma estrutura física mínima.

    Isso quer dizer que nem sempre a logo representa o que a igreja/ministério é. E este, meus amigos, deveria ser o primeiro ponto de atenção para quem está começando um trabalho de Comunicação com suas igrejas e ministérios. A identidade visual vai nortear o trabalho, o planejamento, as peças digitais e gráficas, as cores usadas nos materiais, placas de sinalização e até mesmo nos envelopes de dízimo. Muitas vezes não será possível mudá-la no primeiro momento, será um processo. E é possível construir um planejamento de ações considerando que daí um prazo a logo passará por uma transição. Costumo dizer que a Comunicação chega para organizar e ordenar as informações de maneira a torná-la mais simples, robusta e amplamente eficiente.

    Reconhecemos muitas marcas por sua logo, cor ou imagem dentro de um anúncio, post, vídeo ou filme. Isso ocorre devido ao excelente trabalho de construção da marca. Podemos citar aí nomes como C da Coca-cola, a maça da Apple, a estrela de três pontas da Mercedes, a Nike, entre outras marcas.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    No meio cristão temos algumas marcas que também se destacam – trazendo alguns exemplos brasileiros – como a logo da Presbiteriana, que é a representação da sarça ardente e se parece com um árvore, a pomba na logo da Lagoinha, o D estilizado do Diante do Trono, a chama da ADVEC, entre outras. Por favor, deixe no espaço de comentários sobre outras logos referência para vocês. E se você quer fazer um exercício de logos boas e ruins, sugiro fazer uma busca no Google pelo termo “logos gospel”. Você vai se impressionar com a “variedade de informações”.

     

    No processo de criação da logo estão envolvidos: nome, frase (slogan), tipografia, cores, elementos gráficos, e é óbvio, um briefing que direciona a mensagem que a instituição pretende passar com aquela identificação visual. A marca não é apenas a junção de um nome e um símbolo, mas, sim, o resultado de um estudo e construção que melhor representa uma marca/instituição. Este trabalho vai resultar na Identidade Visual. Ela vai nortear todos os seus projetos a partir de sua criação. É muito importante que as peças de divulgação tenham elementos permitindo uma rápida identificação, como nos exemplos acima. E é por isso que vim trazer 5 dicas básicas para você criar a logo de sua igreja ou mesmo reformular a logo que já existe, se for necessário!

    • 1) Briefing: converse com seu pastor e entenda como funciona a instituição. Monte um questionário com suas principais dúvidas sobre elementos, doutrina, visão, missão e os valores da igreja. Se já possuem uma logo, pergunte se ele está satisfeito com a atual, se está aberto a fazer um rebranding, que é exatamente, reformular e modernizar a marca, dentro de uma visão. Como exemplo, posso falar da minha própria logo. Ela foi desenvolvida em 2010, pelo designer Marcus Castro, da Agência Imaginar Design. Na época o conceito quis passar confiança e um elemento que unisse meu nome a elementos da área de Comunicação. O que resultou nas aspas que formam meu nome Elis Amâncio. A logo de 2010 tinha uma fonte serifada e trazia os subtítulos Jornalismo e Assessoria de Imprensa, minhas principais atividades naquela época. Em 2015, a agência GSW, hoje, One Wave, me propôs o rebranding da marca e eu amei o resultado. Teve totalmente a ver com o meu posicionamento como profissional digital. Fonte sem serifa, destacando me nome ao meu sobrenome e abaixo da logo mudamos o termo para Jornalismo e Comunicação Digital.
    Logo Elis Amâncio, 2010. Agência Imaginar Design.
    Logo reformulada – redesign, 2015. GSW.
    • 2) Símbolo: aquele elemento que representa visualmente a instituição. É importante na reunião com os pastores e líderes identificarem elementos que mais representem a igreja. Levante referências e inspirações para auxiliar o trabalho do designer. Mas, lembre-se, inspirar não é puramente copiar. Dê liberdade ao designer para desenvolver novos conceitos. Lembro de um conselho sábio que recebi do Samuel Mizrahy e 2010 quando construía minha logo. Eu queria porque queria colocar um sustenido (#) na minha logo. Queria algo como #elisamanco – mas, ele na época me alertou que a logo é feita para permanecer e construir uma identidade forte. E que nada poderia garantir que anos depois, o sustenido fizesse sentido ali, como fazia em 2010, no auge do Twitter. Que conselho! De fato, hoje, apesar de ainda usarmos hashtags, hoje, não faria tanto sentido para o meu trabalho ter um sustenido na logo. Faz muito mais sentido as aspas.
    • 3) Tipografia: ponto essencial, entender que tipo de fonte e estilo vai usar na construção da marca. A fonte usada na logo é como se fosse uma assinatura endossando a marca. Pense em questões como boa leitura, facilidade para ler quando se olha rapidamente. Lembra de Habacuque 2.2, que diz para escrever a visão em tábuas para que possa ler até quem passa correndo? Penso que é um dos principais conselhos para nós cristãos quando estamos construindo elementos para leitura. Teste a aplicação da logo pretendida não apenas no site e em um card (digital para redes sociais), mas também em um folder, na manga de uma camiseta, no envelope do dízimo, na placa de identificação da igreja.
    • 4) Cor: escolher a cor não pode ser algo que tenha a ver com moda (a cor do momento), mas, a identificação das cores com o tipo de mensagem da igreja/ministério. Você já ouviu falar sobre a Psicologia das Cores? Nada é por acaso. Dê uma olhada neste gráfico abaixo e o que as cores representam. Lembre que você consegue passar mensagens distintas, até mesmo combinando algumas destas cores:

      Infográfico original da Revista Exame. A psicologia das cores no marketing
    • 5) Slogan: Usar ou não um slogan abaixo da marca? Isso é opcional e vai ter mais a ver com a construção que fizerem. No meu caso, eu uso Jornalismo e Comunicação Digital abaixo da minha. Há igrejas que usam apenas o próprio nome e tudo bem. Gosto muito da ideia da imagem + nome da igreja e poder trabalhar estas variações a cada novo evento ou divulgação. Em algumas Lagoinhas que conheço, usam o termo: um lugar de novos começos. Isso vai do estilo da igreja e da liderança. Se não se sentem a vontade para isso, não faça.

    Atualmente, estou trabalhando minha marca em parceira com a Agência Church Design. Eles fazem um trabalho lindo com igrejas e ministérios. Acessem o Instagram deles e conheça mais.

    Tem alguma ideia ou dúvida sobre a logo da sua igreja? Envie para nós aqui nos comentários ou por e-mail no contato@elisamancio.com.br

    Deus abençoe e até mais!

     

    P.s.: Ao divulgar estas informações em nossa Lista de Transmissão no WhatsApp recebi a mensagem de uma irmã atualizando sobre as terminologias corretas que são: – logo, logotipo ou marca. O termo logomarca é incorreto. Para quem tem dúvidas sobre isso é só acessar aqui.

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    Como divulgar o evento da minha igreja?

    Tenha em mente que divulgar um congresso/conferência/acampamento/retiro, ou seja lá como você nomeia sua programação, demanda tempo, planejamento e disciplina na execução. O que vou compartilhar aqui são dicas do que tenho visto e vivido, ok? Espero que te ajude.

    • Crie uma identidade visual que comunique bem em todas as esferas, on e off-line. Já viu artes que ficam lindas no digital, mas, na aplicação de pulseiras, bloquinhos, camisetas não fica tão legal? Sim, estou falando da logomarca e suas variações.
    • Tema do evento. É bem importante uma comunicação clara que diga do que se trata o evento, se possível, com uma referência bíblica. Alinhe com a liderança qual versão do versículo vai ser usada. Já vi divulgação com o versículo em NVI, mas, que as camisetas saíram com uma versão bem diferente.
    • Se a sua conferência/congresso é anual, que tal começar a divulgação do próximo ano no encerramento da atual conferência? Sim, divulgar programação + data da próxima, com antecedência, possibilita e encoraja o público para se programar para o próximo ano.
    • Agora se o seu caso é um evento que vai ser realizado pela primeira vez – todo ano tem planejamento, mas, para iniciar um trabalho, este início é muitooooo importante, faça um briefing (coleta das principais informações) para estruturar o Planejamento de Comunicação do evento. Alinhe com a liderança e executivo da igreja sobre o processo de inscrições (se vai usar um site própria, uma plataforma de inscrições – como Eventbrite ou Sympla), identidade visual, programação, data de início das inscrições, equipe envolvida, prazos, verba e metas.
    • Ao criar peças digitais de divulgação pense nos diversos formatos. Um grande erro é criar uma só arte, em um só formato para divulgar em um mesmo lugar, todos os dias – isso é tema para um post sozinho! – mas, crie variações da arte oficial e gere conforme o tamanho de cada rede social: – square – feed Intagram (1080×1080 ou 600×600), stories (9.16), capa para Facebook (820×312), Twitter e YouTube, miniatura para vídeo chamada do YouTube, banner para Eventbrite/Sympla, entre outros.
    • Crie a hashtag específica do evento e envia com as artes para todos os convidados e pessoas envolvidas.
    • No planejamento você vai criar uma programação de posts. Use ferramentas de gerenciamento de redes sociais, como MLABS, para fazer os agendamentos, inclusive dos stories (instagram) e acompanhar a performance do post. É muito importante analisar se está tendo engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos, interações). Se mesmo com poucos seguidores você não tem a interação esperada, existem diversos fatores que podem estar prejudicando o alcance da sua publicação, pode ser excesso de texto na arte, pode ser a linguagem ou imagem ineficiente, enfim, muitos fatores mesmo. Esteja atento a possíveis rejeições e esteja pronto para refazer os processos.
    • Quando é a data ideal para começar a divulgar um evento? Se ele é anual, sem problemas para começar a divulgar um ano antes. Claro que terá um espaçamento maior na divulgação, mas, de toda forma, vai depender dos seus objetivos traçados no planejamento. No segmento cristão percebo que os eventos começam a ser divulgados entre 120 a 90 dias antes do evento. Acredito que é um pouco arriscado, mas, pode ser eficiente, dependendo do trabalho de toda equipe.
    • Quais outras ações de apoio posso fazer para ajudar a divulgação do evento: – gravar vídeos com os convidados que confirmaram presença; – fotos de eventos anteriores (principalmente em dias como #TBT); – fotos dos preletores/convidados; – vídeo promocional; – mensagens relacionadas às temáticas; – lista de transmissão no WhatsApp (tenha o cuidado de criar listas com a permissão das pessoas, e o principal, tente enviar apenas em horário comercial para não ser inconveniente); – E-mail marketing. Sim, ele ainda existe e é bem eficiente na divulgação dos eventos. Quem sabe enviar 1 email por mês para sua base de contatos com um texto devocional sobre a temática do evento? Pode ser que seus convidados aceitem eles mesmos produzirem estes devocionais e sua igreja compartilhar (se a igreja tiver um site/blog além de enviar o devocional mensal por e-mail ainda pode atualizar o site com esta mensagem); – Publicar testemunho de pessoas que já estiveram em seu evento/igreja; – Criar uma série devocional com motivos de oração para o evento divulgando nas redes sociais no últimos 30 dias; – E claro, se você tiver verba para impulsionar alguns dos posts do evento nas redes sociais, não uso o botão impulsionar do Facebook/Instagram, mas acesse o Gerenciador de Anúncios  e veja como é importante montar uma campanha direcionada ao seu público específico, e não, impulsionamentos genéricos – que geralmente não trazem resultado.
    • Dependendo da cidade, grande parte do público da igreja pode ser ouvinte de alguma rádio/revista/programa de TV. Vale a pena fazer um trabalho de Assessoria de Imprensa e enviar o release do evento para virar pauta na mídia.
    • Envolva a liderança no processo de divulgação. Além dos canais institucionais da igreja e dos ministérios, solicite aos líderes que publiquem convidando as pessoas para participar.

    Gente, acho que é basicamente isso, posso ter esquecido alguns pontos, mas, na dúvida, vão perguntando aqui nos comentários que respondo para vocês. Sei que tem muitos outros detalhes, mas, como esta é a dúvida que o André Patrocínio me enviou no Insta, tornei um post para ajudar a todos que tem a mesma dúvida. Para dúvidas, palestras e consultorias: contato@elisamancio.com.br ou (31) 9 9502-1305.

     

     

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