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    CPBR10 – Data Wall

    Para quem trabalho no meio digital é bastante comum falar sobre Big Data. Mas, o cientista, Ricardo Cappra, trouxe para a Campus uma ação que promoveu interação dos campuseiros gerando dados impressionantes sobre a 1oª edição da Campus Party Brasil.

    Data Wall o grande muro Big Data da Campus Party 2017 - foto: Elis Amâncio
    Data Wall o grande muro Big Data da Campus Party 2017 – foto: Elis Amâncio

    Na cerimônia final apresentada pelo diretor geral da CP, Tonico Novaes, os números foram apresentados:

    900 pessoas participaram da ação.
    9 Km de linhas utilizadas.
    Maioria: Homens e Mulheres 18-36 anos.
    Mais de 50% tinham até 26 anos.
    Principais visitantes: Sudeste e Sul.
    50% dos campuseiros vieram pela 1ª vez.
    Temas que fazem o coração dos campuseiros bater forte: Inovação e Ciência.
    Favoritos: Palestras, workshops e hackathons.
    Melhores novidades: Campuseiro Curador e Campeonato de Drones.
    Campuseiros mais se informam: Redes Sociais e App da Campus.
    Souvenir preferido do campuseiro é: Credencial.
    A marca registrada da Campus: o grito Ôôôôôôôôôôô.

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    CPBR10 – Campuseiros Curadores

    Sem dúvidas a ideia dos Campuseiros Curadores foi uma das melhores desta edição. E o comprovou isso.

    Selback cpbr10Foi unânime, com todos que conversei durante a CPBR10 a respeito das palestras e mesmo andando pelo evento, víamos que os palcos onde estavam os palestrantes eleitos pela campanha de Campuseiros Curadores estavam lotados.

    Assisti três palestras desta categoria: Como falar de quadrinhos sem ter lido nenhum com Rodrigo Selback; Pokemon Go, mapas e espionagem: quando o produto é de graça a mercadoria é você; e, Qual a influência dos comentários na criação de conteúdo online com Even Grazielly.

    PALESTRA 1: Uma grata surpresa a palestra sobre quadrinhos. Primeiro pelo saudosismo ao ver capas de quadrinhos dos anos 80, como o do Zé Carioca que eu li, sim, minha infância. E também pela visão do especialista na área, Rodrigo Selback, que atualmente é possível entender, SIM, de quadrinhos, mesmo não tendo lido todos eles. “É possível acompanhar os seus heróis favoritos em diversas mídias”.

    Há materiais sobre heróis disponíveis em livros, na televisão por meio das séries, em jogos para vídeo games e outros diversos jogos, quadrinhos tradicionais, musicais, filmes, desenho animado, entre outros meios.

    Selback fala sobre o mundo dos quadrinhos na Campus Party 2017. | Foto: Renato Lied |
    Selback fala sobre o mundo dos quadrinhos na Campus Party 2017. | Foto: Renato Lied |

    Selback falou sobre um Glossário para entender melhor como trabalham a DC e a Marvel na construção das histórias e mudanças de enredo. Ficou bem claro o que é Arco, Sara ou Mega Saga, como funcionam os famosos “reboots”em que as histórias dos heróis recomeçam do zero. Também fez uma linha do tempo com filmes e mostrou com dados que a indústria dos filmes de super heróis salvaram a indústria dos quadrinhos que voltaram a faturar depois do sucesso de filmes como Homem de Ferro e X-Men.

    Baixe gratuitamente o e-book sobre quadrinhos de Selback no link: http://tinyurl.com/hqcpbr

    PALESTRA 2: A palestra sobre o Pokemon Go foi interessante pois reforça a teoria de que o Google em parceria com os criadores do Pokemon Go tem colhido dados de todos os usuários do jogo. Apesar de não usar atualmente a lista de contatos dos jogadores, ainda assim, quando se instala o jogo, ele pede que o internauta autorize o acesso à toda agenda de contatos no smartphone.

    Sem falar de teorias a respeito do comportamento dos usuários como lugares que frequentam e o uso aberto da câmera. Teoria da conspiração? De toda forma, vale a pena refletir.

    PALESTRA 3: A proposta da palestra era falar sobre como os comentários influenciam a produção de conteúdo. Ela comentou que para alguns os comentários surgiram na Idade Média, na época de Marcos Palácio. Para outros surgiram na época das cartas dos leitores para jornais e revistas, e ainda, alguns pensam que foi quando surgiram os blogs.

    O importante a destacar é que por meio dos comentários é possível gerar engajamento. “Quando você se expressa na Internet está deixando sua marca. As pessoas mais leem comentários do que comentam por medo de se expressar”.

    A palestrante falou sobre uma pesquisa que desenvolve no Rio Grande do Norte a respeito do comportamento das pessoas nos comentários, muitas vezes, comportamento de ódio. E ainda sobre motivos que levaram a bloquear os comentários do próprio blog. Mas, destacou como é importante responder a todos os comentários em qualquer rede social.

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    Campus São Paulo – a Google Space

    E não é que estas andanças por São Paulo permitiu conhecer oficialmente e me tornar membro do , um espaço da Google no Brasil. É um escritório aberto para empreendedores com coworking, wi-fi, espaço para reuniões e negócios e um charmoso Café. O serviço está disponível para todos e é 100% gratuito.

    Inclusive, já posso atender meus clientes de São Paulo neste espaço. =) Ah, no Campus São Paulo só entram pessoas cadastradas. antes de ir até lá.

    Atualmente no mundo existem  apenas 6 espaços deste: (SP), (Inglaterra), (Espanha), (Coreia do Sul), (Israel) e (Polônia).

    Algumas fotos do ambiente:

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    Meetup SEED 4ª rodada é realizado no Google Campus São Paulo

    Apesar de morar em Minas Gerais, vim conhecer o trabalho do em plena cidade de São Paulo.

    Meetup do SEED é realizado em São Paulo
    Foto: Elis Amâncio

    Participei do Meetup SEED 4ª rodada realizado no Google Campus São Paulo, onde conheci um pouco mais do SEED. Jaderson Trindade, um dos integrantes da equipe de elaboração do projeto, fez a apresentação e mediou uma mesa com alumni que já fizeram parte de outras rodadas. Ali deram dicas sobre como preencher o  e a  que irão até o dia 02 de março de 2017. “Não deixem as inscrições para a última hora, inclusive, o pedido das cartas de indicação”.

    Samira Almeida do falou que para ela participar do SEED foi tão importante quanto uma pós-graduação. O negócio dela está a pleno vapor. Enquanto isso na plateia, um participante, que se identificou como Guilherme, contou que fez parte de uma das rodadas do SEED. Apesar da startup dele não ter dado certo, reconhece que tudo que aprendeu neste período esta levando para a vida e novos negócios. “Não vou parar de empreender nunca”.

    O SEED é um programa de aceleração de startups para empreendedores do mundo todo para desenvolver seus projetos em Minas Gerais. O mais interessante é que esta é a única aceleradora do país que utiliza de recursos públicos para impulsionar novos negócios.

    No SEED, os participantes passam por seis meses de aceleração para fortalecer seus projetos. São 40 startups por rodada, de 2 a 3 empreendedores por time. Eles recebem um capital semente que varia de R$ 68 a 80 mil neste período de 6 meses. Sendo R$ 2 mil para cada integrante/sócio da startup. Ali receberão todo suporte como mentoria, formação empreendedora, espaço de coworking para reuniões e principalmente, networking com outras startups e uma extensa rede de parceiros.

    Confesso que saí de lá com a mente borbulhando de ideias. Quem sabe você está em busca de uma oportunidade e esta seja sua chance de tirar seus sonhos do papel? Participe!

    Site SEED: 

    Site Minas Digital: 

    Edital: 

    Inscrições: 

    Não perca o prazo! As inscrições são até 02 de março de 2017!!!

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    CPBR10 – Rosana Hermann fala sobre Pós-Verdade

    Em palestra na 10ª edição da Campus Party Brasil, Rosana Hermann começou lembrando que participou como palestrante em todas as edições da CPBR.

    Na palestra falou sobre a renomada instituição inglesa, Oxford, e sobre o fato dela alimentar conhecimento há mil anos no mesmo lugar. Anualmente o Dicionário Oxford elege a “palavra do ano” que é inserida nele.

    Em 2013 a palavra do ano foi “selfie”, em 2014 a palavra do ano foi “vape” e em 2015 a palavra foi “emoji”. Todas sempre ligados a algum comportamento atual e relevante na sociedade.

    Em 2016 a palavra do ano foi “” que traduzida é pós-verdade. Rosana destacou ao longo da palestra sobre a importância de refletir sobre esta temática e apresentou aplicações práticas do termo. “Não podemos viver pensando que a vida seja: ‘penso, logo, é isso'”.

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    Rosana palestra na CPBR10 | Foto: Elis Amâncio |

    Resumidamente, pós-verdade é quando mesmo conhecendo a verdade sobre um determinado assunto, a pessoa escolhe continuar acreditando na mentira. Um dos exemplos usados pela Rosana é a questão sobre comer manga com leite fazer mal. Apesar de ser provado cientificamente que não há problema em ingerir os dois alimentos juntos – inclusive, há sorvete de manga – existem pessoas que preferem acreditar que faz mal e não ingerem os dois alimentos juntos.

    Rosana explicou que a era da pós-verdade tem muito a ver com a “cognição preguiçosa”, teoria do psicólogo prêmio Nobel, Daniel Kahneman. “As pessoas tendem a ignorar fatos, dados e eventos que obriguem o cérebro a um esforço adicional”.

    Também destacou a fala Joseph Goebbels, chefe da propaganda nazista disse: “Uma mentira repetida mil vezes vira verdade”.

    As pessoas não pensam muito sobre o que publicam e discutem nas Redes Sociais, por exemplo. Rosana comentou sobre o fato das pessoas lerem a manchete em um post, e apenas o fato de gostarem do que leram ali, compartilham o link. Segundo ela, somente 18-19 retuítes depois as pessoas percebem que o link estava quebrado. “Elas simplesmente retuítam sem ler a notícia completa”.

    Na apresentação da palestra havia a seguinte informação: “Um estudo da Universidade de Stanford com cerca de 7,8 mil estudantes mostra que os jovens entrevistados são incapazes de avaliar a veracidade das informações nas redes. É preocupante constatar que 80% não diferenciam entre notícias reais e conteúdo patrocinado e 40% confiam em informações questionáveis publicados por fontes desconhecidas”.

    Rosana concluiu sua palestra falando da importância de publicarmos conteúdo com fontes seguras na Internet. Pois, somos responsáveis pelo que compartilhamos. Assim, tornaremos nossa rede ainda mais confiável.

    Sobre Rosana Hermann: atualmente é gerente de Inovação do Portal R7, colunista do Jornal da Record News sobre Tecnologia e Internet ao lado de Heródoto Barbeiro, convidada semanal do programa NBlogs da Record News. Dá aula de roteiros na FAAP (graduação), escreve colunas regulares para o YouPix e para o blog da Brastemp. É uma das vinte pessoas mais influentes do Twitter mundial de acordo com o TweetLevel.​

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    CPBR10 – Projetos que inspiram: Robo Pisca

    Caminhando pela Campus Party, na área da Open Campus, conheci o Alan Moreira, empresário na área de desenvolvimento de software, idealizador do projeto , de São Paulo (SP).

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    O projeto tem por objetivo ensinar crianças a montarem seus próprios robôs. Por meio de um kit básico ele vem com peças, led e circuitos simples. Permite que tenham um primeiro contato com a eletrônica básica.

    Moreira conta que realizava oficinas e percebia que apesar de ensinarem a parte teórica para as crianças o conhecimento não era tão absorvido quanto utilizando as peças e levando o conhecimento para casa. “Nossa ideia é possibilitar que as crianças possam dizer ‘eu fiz isso’, ‘eu produzo algo'”, detalha.

    O projeto existe há 8 meses. O empresário conta que fez vários protótipos até chegar em uma versão mais simplificada, com custo acessível para industrialização. IMG_1171O primeiro lote do Robo Pisca foi produzido com 500 peças.

     

    “O Robo Pisca é mais um sonho de acreditar que a educação pode proporcionar uma oportunidade diferente no Brasil, onde se precisa de mão de obra qualificada. É mais um sonho do que um negócio comercial. Ver crianças absorvendo conhecimento na sala da aula, mas, levar o conhecimento compartilhado”.

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    Robo Pisca em pleno funcionamento. | Fotos: Elis Amâncio |

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    Conheça o projeto: www.soumaker.com.br

    Elis Amâncio
    Direto da Campus Party Brasil 2017
    São Paulo

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    CPBR10 – Olhares na Open Campus

    A Campus Party oferece duas programações distintas. A oficial na Arena do evento, que é exclusiva aos campuseiros e a programação da Open Campus que é aberta ao público. A previsão é receber cerca de 80 mil visitantes na edição deste ano.

    Andando na Open Campus três projetos chamaram atenção na área de Startups: Desquebre, Inovare Aprender da AlfaTech e o Reduza.

    Luciano da Desquebre com campuseiros
    Luciano da Desquebre recepciona campuseiros. | Foto: Renato Lied |

    O é um aplicativo que oferece ajuda para quem está com algum eletrodoméstico (linha branca) estragado em casa. Encontramos o co-fundador do projeto, Luciano Palma, vestido de Super Mário. “Em um evento de tecnologia como a Campus, tem tudo a ver me vestir de Mário, pois ele é um cara de games que também conserta coisas”. A ferramenta oferece uma série de testes e soluções no estilo do “Faça você mesmo”. Caso a pessoa não consiga consertar o aparelho, o aplicativo indica profissionais qualificados de acordo com a marca do produto para agilizar o conserto. O Desquebre não é apenas mais uma startup na CP, a história deles começou aqui. “Há um ano estávamos com esta ideia aqui na Campus Party, daqui continuamos a desenvolver o projeto e hoje, onde nasceu, apresentamos a ferramenta em pleno funcionamento, conta.

    Outra Startup que encontramos na CPBR10 é o , do grupo Alfa Tech, uma iniciativa dos alunos do curso de Ciência da Computação, do Rio de Janeiro. A startup existe há 3 anos e já atendeu cerca de 6 mil estudantes em escolas públicas do Rio.

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    Protótipo de equipamento para resgate. | Foto: Renato Lied |

    De acordo com Dângelo Moreira, um dos co-fundadores do projeto, um dos objetivos da Inovare Aprender é mostrar que existe um jeito novo de inovar na educação. “Promovemos oficinas de robótica para alunos dos ensinos médio e fundamental, fazendo a integração com alunos da graduação, por meio da Lógica de Programação”. Atualmente cerca de 100 protótipos em desenvolvimento. Para a Campus trouxeram alguns protótipos em funcionamento como o Genius feito de peças Lego. Também foi apresentado um protótipo de um robô que participou das Olimpíada Brasileira de Robótica. “Ele simula o ambiente de desastre ecológico no qual tem uma vítima que precisa ser resgatada. O robô precisa fazer um trajeto desconhecido, chegar até a vítima e trazê-la para um lugar de segurança”.  A faixa etária dos participantes do projeto é de 10 a 16 anos, despertando a curiosidade deles, usando um brinquedo bem conhecido destes jovens que são as peças Lego aliadas à robótica.

    Outra startup é a , representada por Amador Neto. O projeto faz comparação de preços em tempo real em diversas lojas online.”Somos redutor de preços em tempo real na Internet. Viemos para facilitar a vida do consumidor”, destaca.

    Amador Neto da Reduza | Foto: Renato Lied |
    Amador Neto da Reduza | Foto: Renato Lied |

    Um exemplo dado por Neto é a aquisição de um tênis no valor de R$ 299,00 em qualquer loja online. O internauta coloca o link no site da Reduza, e ele oferece descontos na hora nesta mesma loja. Ele pode chegar a comprar o tênis por R$ 199,00. O Reduza tem mais de 300 mil usuários, é de Campo Grande (MS) e está no ar desde 2015.

    Nesta edição além dos famosos “simuladores” que são um dos preferidos do grande público, estão sendo realizadas atividades como o 1º Campeonato Brasileiro de Drones, o Submarino Ultimate Robot Combat, que é uma competição de robôs com arquibancada, torcida e tudo; espaço de Fazedores – com oportunidade para construir “coisas”, stands com oficinas e palestras do Sebrae, TNT, e ainda, o espaço para Startups & Makers, para apresentarem seus projetos.

    Elis Amâncio
    Direto da Campus Party Brasil 2017
    São Paulo

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    CPBR10 – Wearables com Célia Fernandes

    Na quarta (01/2), participei de um workshop sobre Wearables com Célia Fernandes, mestre em Design, professora e consultora em projetos de economia criativa.

    Célia Fernandes em workshop sobre Wearables - Foto: Elis AmâncioCélia falou sobre como as tecnologias “vestíveis” fazem cada vez mais parte do nosso dia-a-dia. Cerca de 50 pessoas participaram da oficina em que ela ensinou passo-a-passo como montar uma palmilha que ao pisar acendia uma faixa de led. Apesar de simples, o projeto foi bem interessante. Mesmo eu, que não entendo nada sobre montar/construir coisas consegui compreender todo o processo.

    A designer apresentou o material utilizado para montar a palmilha com luzes de led. Tecidos próprios para palmilha, papel alumínio, conector de baterias, tecidos usados para montar uma palmilha, fita de led, tesoura e fita adesiva para auxiliar no processo.

    Tecidos para montagem de palmilhaOs participantes aprenderam sobre teoria e prática. Ela apresentou algumas placas de arduino e como a programação pode tornar projetos simples com resoluções mais complexas.

    A Campus Party é esta mistura de informações, tecnologia e negócios que te inspiram a trilhar novos caminhos.
    Elis Amâncio
    Direto da Campus Party Brasil 2017
    São Paulo