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    Na Bahia, pesquisadores capturam peixe desconhecido pela ciência

    Matéria muito interessante veiculada no Jornal Nacional dia 18/9/9. Registro aqui além da bela reportagem, pela importância da descoberta para a ciência brasileira. Link original aqui.
    Animal tem 1,83 m e seu corpo não tem pele nem escamas.Ele estava a cerca de mil metros de profundidade quando foi capturado.

    Estudiosos e pescadores tiveram uma surpresa durante uma experiência no litoral norte da Bahia. Eles levaram um susto, pois nunca tinham visto um peixe tão estranho. Ele não tem carne, nem pele, nem escama. É formado por uma massa que mais parece gelatina.

    O peixe foi capturado durante uma viagem de pesquisa do projeto Tamar. Os técnicos testavam anzóis circulares, que podem ser usados sem o risco de matar tartarugas marinhas, quando o animal foi fisgado.

    “Quando vi o bicho e tomei aquele susto cai logo na água para filmar”, diz o coordenador do projeto Tamar, Guy Marcovaldi, que fez imagens inéditas do peixe com vida quando se aproximava da superfície.

    O peixe estava a quase mil metros de profundidade. “Parece um animal pré-histórico”, diz o pescador Jucinei Evangelhista. “Parece que é de silicone, só tem gordura. Esse não dá pra comer”

    Os pesquisadores calculam que a costa brasileira abriga pelo menos 150 espécies de peixe ainda desconhecida da ciência. As descobertas mais recentes foram de pequenos animais. Do porte desse peixe foi a primeira vez. O curioso é como um animal desse tamanho passou tanto tempo despercebido.

    Ele pesa cerca de 40 quilos e é do tamanho de um homem alto. “Um metro e oitenta e três”, diz o pesquisador.

    Olhos pequenos, boca grande e dentes quase invisíveis. O oceanógrafo Claudio Sampaio, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) confirma que não há registro desse peixe em nenhuma publicação científica. “A gente encontrar uma espécie como essa, totalmente nova para a ciência, é uma jóia rara. Um peixe que jamais foi visto pelo homem, é uma preciosidade”, diz Sampaio. “Provavelmente vai ser uma grande surpresa mundial.”

    O peixe será conservado em formol e vai fazer parte do acervo do Museu de Zoologia da UFBA. Para os biólogos, o desafio será maior do que uma simples identificação. Eles vão precisar descobrir também em que região dos mares vive essa raridade.

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    Crônicas de um transporte público

    É tão natural quanto respirar. Diariamente, saio de casa pela manhã em direção à faculdade. Claro, se tivesse meu carro próprio o percurso não seria tão “doloroso”, porém, confesso muitas vezes ser interessante.

    Lembro da época que vim do interior de Minas Gerais e me explicaram de maneira bem simplista: “ônibus amarelho são circulares – os de pertinho, ônibus azul entre bairros – não demoram muito e o vermelho intermunicipais – os que vão para mais longe.” Por incrível que pareça os meus sempre foram os vermelhos e os que passam de hora em hora.
    Saio de casa com fone nos ouvidos ouvindo a Rádio CBN ou alguma música no meu mp3. Se acaso esqueço de recarregar a bateria do meu aparelho é um sofrimento! “Tenho que ouvir as conversas de ônibus, ah isso não!” Moro em Santa Luzia, uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Do meu ponto de origem ao meu destino, gastaria cerca de meia hora de carro. Porém, como meu transporte é o transporte de “todos nós” utilizo dois ônibus e no mínimo uma hora e meia para chegar no meu destino – se não pegar nenhum congestionamento.
    Há dias em que não basta um, são congestionamentos em três pontos diferentes da capital mineira. Obras, obras e mais obras, e é óbvio, quando estas terminarem, já não será suficiente para a quantidade de veículos que circulam por aí. Sabe o que é dormir e acordar no ônibus e estar parado no mesmo lugar? Eu sei.
    Nesses dias, mesmo ouvindo músicas ou rádio, ouço as conversas no ônibus. Não uso o fone no último volume porque não quero ficar surda. Na maior parte do tempo faço duas coisas no ônibus: escuto música e durmo ou escuto música e leio. “Como você consegue?” Me perguntam alguns, mas o que não consigo mesmo é ficar ouvindo histórias da vida alheia. Obrigatoriamente sou obrigada a participar da conversar dos outros, como ouvinte.
    “Não sei o que fazer mais com meu filho, ele não quer saber de estudar.”; “Não aguento mais o meu gerente, não consigo mais nem ouvir a voz dele”; TRIMMMMM “Alôooooo, tô no ôooons. To chegando já, to pertinho do Vila Olga”. E por aí vai… Telefone toca, um ronca, o outro gargalha, a outra chora, um reclama do empurrão, e a outra que o povo é “sem-educação”, não leva nem a bolsa.
    O transporte público é bem semelhante a um cortiço ambulante. Você vê de tudo, ouve de tudo, e tem é que ficar quieto. Tudo é motivo pra conversa ou desconversa. O trânsito, o motorista que não está “carregando a mãe dele”, a criança que não para de chorar, o menino que está enjoado e avisa a mãe que vai vomitar… e aí, meu colega… já foi!
    Já ia me esquecendo, e os profissionais das balas? Não sabe? O vendedor de bala ambulante, que vem com um caixote vendendo sua balas, doces e pirulitos honestamente: “Licença por incomodar sua viagem, não estou aqui para roubar, nem para matar, vim aqui vender minhas bala – no singular mesmo – honestamente”. E fico injuriada, porque o cara nunca pode levantar o braço para dar sinal e descer no próximo ponto? Tem que pegar a tal moedinha e ficar batendo no ônibus até o “motô” entender que o cara quer descer.
    Sem falar na quantidade de motoristas e “cobradores” que se tornam amigos de seus “clientes”. O cara para até fora do ponto para não deixar seu “freguês” para trás. O motô fala do tempo, do jogo do futebol do domingo, e até mesmo da saúde. O cobrador já pergunta da sua filha, da prova da faculdade, e como está o estágio. Entre tantos sub-mundos que vivemos, sem dúvidas a convivência com a turma do ônibus é uma delas.
    Tem também a turma do fundão que nunca deixa ninguém dormir. “Aqui todo dia é festa.” Enquanto o restante do ônibus resmunga a falta que mais 45 minutos de sono iria fazer, a galera do fundão é só alegria. Zueira total! Sem falar que na hora que a galera desce, grita, manda beijo para o “motô” e o “cobrador”.
    Pode até parecer engraçado e divertido para quem não anda de ônibus todos os dias… Atualmente utilizo cinco ônibus diariamente de segunda a sexta-feira. Passo cerca de quatro horas por dia dentro de ônibus, fora o tempo que passo esperando. Considerando que muita gente passa o mesmo que passo quem cuida do transporte público poderia pensar em seus usuários com mais carinho.

    Por Elisandra Amâncio.

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    Invadido, site da “CBF argentina” ganha foto de Maradona com camisa do Brasil

    Um grupo de piratas virtuais autointitulado “KKR” invadiu nesta sexta-feira (11) o site da AFA (Associação do Futebol Argentino, a CBF da Argentina) e publicou em sua página principal uma foto do técnico Diego Maradona usando a camisa da seleção brasileira.

    Em uma tela inteiramente negra, os invasores incluíram apenas a foto e, abaixo dela, a frase “uma imagem vale mais que mil palavras”.

    Efe/Ambev
    Técnico da Argentina Diego Maradona, em comercial do Guaraná de 2006, quando vestiu camisa do Brasil; piratas virtuais usam foto
    Técnico da Argentina Diego Maradona, em comercial do Guaraná de 2006, quando vestiu camisa do Brasil; piratas virtuais usam foto

    A foto de Maradona foi tirada de uma campanha publicitária do Guaraná Antárctica, marca brasileira, em que o ex-craque sonhava que era jogador da seleção do país vizinho.

    O site “Canchallena.com”, que pertence ao jornal “La Nación”, de Buenos Aires, informou ter entrado em contato com o departamento de Sistemas da associação.

    Os técnicos da entidade indicaram que esta é a terceira vez em que piratas virtuais invadem a página, mas “a primeira em que conseguem substituí-la por uma imagem”.

    Para corrigir o problema, a AFA explicou que tirará sua página do ar durante todo o fim de semana.

    Ao “KKR” são atribuídos outros episódios similares, nos quais o grupo conseguiu alterar sites de órgãos estatais e empresas.

    Após ser derrotada por Brasil e Paraguai, a Argentina caiu para a quinta posição na tabela das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010.

    Se a competição terminasse hoje (11), a equipe dirigida por Maradona seria obrigada a disputar a repescagem para tentar uma vaga na África do Sul. Link original da matéria: clique aqui.

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    Aécio vai a SP inaugurar comitê, ops, consulado mineiro

    Parece mentira mas não é…

    Aécio vem a SP inaugurar ‘consulado’ mineiro

    CAROLINA FREITAS – Agencia Estado

    SÃO PAULO – A economia, culinária e cultura de Minas Gerais desembarcam na próxima segunda-feira em São Paulo a reboque do governador mineiro, Aécio Neves (PSDB). O virtual candidato tucano à sucessão presidencial de 2010 vem à capital paulista inaugurar na esquina da Rua Minas Gerais com a Avenida Paulista o Espaço Minas Gerais.

    Iniciativa do governo mineiro, o casarão vai funcionar como um centro avançado de negócios de Minas Gerais com empresários do Brasil e do mundo, uma vitrine para novos negócios. Concorrente de Aécio na disputa pela vaga tucana nas eleições do ano que vem, o governador paulista, José Serra, deve participar do lançamento da casa.

    O Espaço Minas Gerais já abre com uma extensa programação, até janeiro de 2010. Em setembro, o casarão vai abrigar um evento de moda, antecipando tendências da Semana de Moda de Belo Horizonte, que acontece em novembro. Outubro será o mês da gastronomia, com a exposição e degustação de quitutes e bebidas produzidos em Minas. Em novembro, será a vez de trazer o artesanato da região para São Paulo e, em dezembro e janeiro, de mostrar as atrações turísticas mineiras.

    Link original aqui.

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    Desabafo sobre grade do curso de Jornalismo

    Confesso que estou bastante decepcionada com a grade do meu curso de Jornalismo. Agora que estou na reta final, curso cinco disciplinas, e delas, quatro são teóricas. Sem falar que para a disciplina prática, estou lendo 60 páginas para escrever uma.

    Estou cansada com o tipo de ensino oferecido no Brasil. Não existe formas mais criativas para se dar uma aula? Não existem formas mais inteligentes de despertar o interesse do aluno? A desculpa que ouço de meus professores é que “se estamos em um curso de comunicação, é lógico que temos que ler muito.” O engraçado é que eu já leio muito. Agora, qual o motivo dos professores não darem suas aulas expositivas, contextualizar essas “teorias” para depois passar um trabalho?
    Não que esteja “revoltada”, mas realmente, estou bem insatisfeita com a conclusão de meu curso. Conversei com outros colegas, concluintes do curso de Jornalismo de outras instituições, e aparentemente, só a Estácio é uma das poucas que assumem esse conteúdo teórico “pesado” no final do curso.
    Além de trabalhar, estudar, e ter minha vida como mãe, tenho que enfrentar alguns “professores” que talvez por “preguiça” preferem colocar a turma para ler e dar aula. É mais conveniente, claro, pois se o aluno não apresenta da forma como o professor quer (e deveria ter ensinado), ainda tira pontos por isso.
    Sinceramente, aos 3o anos, estou sem paciência para a educação medíocre praticada tanto em escolas, quanto em instituições de “ensino superior”. Lástima.
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    Vanusa erra Hino Nacional

    Vanusa erra Hino Nacional Brasileiro em evento na Assembléia Legislativa de São Paulo. Na minha opinião, é o mínimo que deveríamos fazer. Na época em que era criança e estudava na Escola Novak em Guarulhos, cantávamos toda quarta-feira, e aprendi a cantar não só ele, mas também o Hino da Bandeira e da Independência.

    Apesar da desculpa que a cantora usou para justificar, em entrevista a Silvia Poppovic, acho inadimissível. E claramente no vídeo dá para perceber que ela estava com a letra da música na frente. Fora o mal exemplo da auto-medicação.