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    Narrativas Contemporâneas

    Último período do curso de Jornalismo! No oitavo semestre chego a conclusão de que realmente o curso acadêmico é apenas o pontapé inicial de uma grande jornada.

    Todas as disciplinas deste período são interessantes, mas estou cursando uma optativa com o nome de Narrativas Contemporâneas. Ali, a professora faz uma provocação para nosso olhar como “comunicólogos” para outras formas de se comunicar além da publicidade e do jornalismo.
    Na aula de ontem, assistimos um desfile do diretor de arte e estilista Jum Nakao, com o nome “A costura do invisível”. Achei simplesmente fabuloso o tipo de ruptura que ele propôs em pleno São Paulo Fashion Week de 2004. E se por acaso, você, como eu, não conhecia o trabalho do Jum Nakao entre no site dele e assista ao desfile.

    Quantos tipos de narrativas podemos utilizar para nos fazer entender? São inúmeros! Li que por alguns Nakao foi aclamado, por outros crucificado, mas enfim, essa deveria ser nossa atitude em várias áreas de nossa vida, inclusive da carreira. Propor novas formas para se comunicar, é uma delas. Os blogs, as mídias sociais, e sites de notícias que abrem suas homes para receber comentários são alguns desses caminhos.
    Nesses quase quatro anos de faculdade, percebo a importância das discussões teóricas, técnicas e do conhecimento que adquirimos por meio de discussões, que aparentemente, não tem nada haver com a profissão. Na verdade, tem tudo haver! Nosso “background”, ou seja, nossa mala de conhecimento sempre tem espaço para mais alguma novidades. Claro, algumas vezes precisando retirar alguma coisa e jogá-la fora. Não estamos 100% prontos! É preciso ter humildade para reconhecer que nunca se sabe tudo.
    No meu caso, nunca fui ligada a esse “mundo da moda”, até por achá-lo superficial demais. Mas a proposta do Nakao é muito interessante. E me levou a refletir sobre minha profissão como jornalista e assessora de imprensa. Ali, na faculdade, desconstruí muitos conceitos e valores que trouxe da infância e adolescência, dos ensinamentos gerais recebidos por familiares e também na escola.
    A faculdade é um espaço de reflexão, conhecimento e desconstrução de valores. Nesse tempo pude perceber que tinha uma visão muito “simplista” do mundo, o chamado “senso comum”. Nunca sabemos tudo suficientemente. Dedique algumas horas da sua semana para ler coisas que você não leria. Busque informação e conhecimento, converse com outras pessoas. Quando temos humildade para ouvir e falar, temos grande chance de crescermos ainda mais, não só como profissionais, mas também, como pessoa.
    Até mais!

    Foto: Fernando Louza/Site oficial do Jum Nakao.

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    Fotografia


    Inspirada pelo blog da colega jornalista Beth Theodoro decidi usar meu comentário deixado lá para publicar uma foto que fiz também. Esta foto do post fiz do pastor e cantor André Valadão nos bastidores da gravação do CD/DVD Fé, lá em Vila Velha (ES), em janeiro deste ano.

    Claro, não é algo “profissional”, mas gosto desta foto por ela ter sido feita contra a luz. Gosto deste efeito. Sou apaixonada por fotografia, apesar de não ter tanto tempo como gostaria para investir nesta área. Como jornalista, um diferencial, como pessoa, um hobbie adorável.

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    Pesquisadora, eu?

    Sempre gostei muito de ler. Escrever então, nem se fala. Mas uma coisa que talvez nunca tenha passado por minha cabeça seria me tornar uma pesquisadora.

    Estou na reta final, na última curva – se isso fosse uma corrida de F-1 – do meu curso de Jornalismo, 8º período, contando os dias para a formatura, e??? Sim, o temido TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). No meu caso, nem tão temido, pois passei esses quase quatro anos planejando o que iria desenvolver.
    No momento trabalho na finalização da minha fundamentação teórica. Tenho lido alguns autores como Felipe Pena, Pierre Levy, Ricardo Kotscho, Pedro Villas-boas, entre outros. Fora, é claro, a pesquisa de diversos artigos e teorias que fundamentem meus argumentos.
    Em meu projeto, eu trabalho construindo a biografia de um jornalista de Belo Horizonte muito apaixonado pelo jornalismo. Um sujeito que esteve à frente da linha de batalha durante a Ditadura Militar aqui em Minas e que vestiu a camisa da profissão. Como disse meu orientador do projeto “ele tem um caráter, ética e moral que quase não vemos mais no jornalismo de hoje”.
    Pode parecer exagero, mas é verdade! Bom, em breve vocês conheceram meu projeto, porque a finalização dele será feita na internet por meio de um blog ou site, ainda estou me decidindo. Mas o que queria destacar aqui neste post é como as coisas mudam! Em alguns meses tornei-me uma pesquisadora bem no estilo “Indiana Jones – em busca do tesouro perdido”. Quando olho para minha mesa e vejo aquela pilha enorme de livros que ainda tenho que ler, fico impressionada. Me pergunto: “Pesquisadora, eu?”
    Sim, não adianta fugir, a tal “mão invisível” me conduziu para este nixo, e cá estou escrevendo este post e pensando em qual ler primeiro. Ah, não estou reclamando dessa vida não, se pudesse, seria uma pesquisadora da minha profissão. Há muitos resgates na área da imprensa brasileira que ainda precisam ser pesquisados. Um dia chego lá! Hasta la vista!

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    Nem todos os tipos de álcool são eficazes contra a nova gripe

    A lavagem de mãos tem sido indicada como essencial no combate à transmissão do vírus. É preciso que o álcool gel usado tenha a concentração de 70%.

    A gripe suína provocou uma corrida por álcool gel. Mas nem todos os tipos são eficazes contra o vírus.

    Nas farmácias, a reposição tem que ser feita todo dia. “Se nós colocarmos mil unidades, vendemos todas as mil unidades”, diz uma vendedora.

    Nas escolas, virou produto indispensável. “É para evitar gripe suína”, explica uma menina. Nos supermercados, o álcool gel também não para nas prateleiras. “A procura é muito grande, principalmente de escolas, para crianças. Muitas mães também estão procurando”, disse a chefe de departamento, Rosângela Cristina.

    Mas é preciso ficar atento antes de comprar o produto para desinfetar as mãos. É que existem dois tipos de álcool gel: o que a gente encontra geralmente nos supermercados, que é para limpeza da casa e tem características diferentes deste tipo que é vendido em farmácias, próprio para matar bactérias e vírus, inclusive o da gripe suína.

    O álcool gel antisséptico, como é chamado, obedece as normas da agência nacional de vigilância sanitária. O produto tem a fórmula ideal para a desinfecção: 70% de álcool e 30% de água. APRENDA A MANEIRA CORRETA DE LAVAR AS MÃOS
    Já neste álcool gel para limpeza doméstica, além da advertência em letras bem pequenas de que o produto não deve entrar em contato com a pele, a concentração de álcool é bem menor: 48,6%.

    “Não vai ter eficácia, não vai agir. É muito mais água que álcool e os dois tem que estar na proporção certa para a função adequada”, explicou a doutora em microbiologia, Paula Rahal.

    Numa indústria de álcool gel de uso farmacêutico em São José do Rio Preto, a produção saltou de 15 para 200 toneladas por mês.

    Mas, para um médico virologista, água e sabão bastam para se livrar do vírus da nova gripe. “O vírus tem na sua camada externa componentes de lipídeos, ou seja, gordura, e o melhor modo de destruir esta camada externa é a utilização de água e sabão. Boa higiene é sinal de boa saúde”, disse médico virologista Maurício Nogueira.
    Link original da matéria aqui.

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    Essa notícia é no mínimo curiosa.

    Robô de papelão reage a mensagens publicadas no Twitter

    Portal Terra LONDRES, REINO UNIDO – Um robô divulgado nesta terça no site do jornal britânico The Guardian pode ajudar aqueles que têm dificuldades para acompanhar as mensagens postadas no Twitter. O Guardian Robot, um robô de papelão, reage às mensagens divulgadas no serviço de microblog. Segundo a publicação, o robô, criado por Ken Lim, identifica mensagens tristes e felizes publicadas na rede social e demonstra uma reação diferente de acordo com o teor. No caso das mensagens positivas, basta um cumprimento de Lim para o robô volta à posição inicial, mas as negativas exigem que o criador abrace o robô. O robô, que tem a própria conta no Twitter, pode até mesmo responder às mensagens dos amigos em nome do dono. De seu perfil – @ guardianrobot – ele envia cumprimentos e abraços aos internautas. Lim explica em detalhes no site do The Guardian como construiu o Guardian Robot que, segundo ele, custou 60 libras (cerca de R$ 130). Além disso, incentiva os internautas a construírem os seus próprios robôs e a enviarem sugestões que possam ajudá-lo a aperfeiçoar a invenção. 14:35 – 18/08/2009

    Link original desta matéria: aqui.

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    Estágio: vilão ou amigo?

    Já ouvi diversas opiniões quando o assunto é estágio. O estereótipo do estagiário é daquele sujeito sem experiência alguma e que não sabe fazer nada. Em alguns casos, é aquele que só fica “atoa” no trabalho, e no máximo, serve cafezinho, e vai comprar lanche para os colegas de serviço em lanchonetes próximas.

    Não saio em defesa dessa “categoria”, se assim posso dizer, mas gostaria de destacar alguns pontos para análise e discussão. Quando estava no 4º período do curso de Jornalismo recebi uma atraente proposta para fazer um estágio “voluntário”, alguns chamam de estágio “escravo”. Analisando minhas condições na época optei por fazer o estágio. Adquiri uma vasta experiência na minha área, que na verdade serviu como campo de experimentação para o que havia aprendido, até então, na teoria e com pouca prática. Logo surgiu um estágio remunerado e as coisas foram se acertando.

    No meu caso fazer um estágio, a princípio voluntário, e em pouco tempo remunerado, valeu a pena! Faltam poucos meses para concluir meu curso universitário, e estou com um trabalho garantido por pelo menos um ano. Claro, ainda há muito o que se conquistar, mas vejo que os estágios me possibilitaram conhecer situações e pessoas – que sentada em um banco acadêmico não conseguiria.

    As possibilidades são muitas, e confesso que elas só surgiram a partir de minhas vivências como estagiária. Vejo que tem muita gente contra qualquer tipo de estágio, seja ele voluntário ou não. A minha pergunta é: até que ponto vale a pena fazer um estágio?

    Talvez, minha história seja um pouco atípica, mas ainda assim, fico na dúvida. Claro que o mercado não consegue absorver a quantidade de jornalistas que se formam a cada semestre em todo o Brasil. Mas o que seria capaz de diferenciar um profissional na hora da contratação? Um bom curso de línguas? A vivência profissional em tantas áreas? A sorte? Qual sua opinião sobre os estágios, não só na área de jornalismo, mas em qualquer outra área?

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    O que é gambiarra?

    Eu assino uma newsletter que gosto muito do site Palavra do Dia. A news sempre apresenta uma palavra trazendo sua etimologia e significado. Algumas curiosas, interessantes ou engraçadas como essa de hoje: gambiarra. Aqui em Minas Gerais usamos essa palavra constantemente. Lembro inclusive de quando fiz um curso de Montagem e Manutenção de Microcomputadores o instrutor nos ensinando a não falar mais gambiarra, mas sim, recurso técnico.Então, segue o conteúdo da news de hoje

    GAMBIARRA Ano passado, no Distrito Federal, mãe e filho morreram eletrocutados quando o menino, de 2 anos, tocou em um varal próximo a uma gambiarra ligada à corrente elétrica. Ao tentar salvar o filho, a mãe de 33 anos também foi vitimada. A palavra “gambiarra” tem sua etimologia obscura, e no texto acima, designa uma extensão irregular para levar eletricidade a determinado ponto. O termo também pode designar uma solução improvisada com o objetivo de resolver um problema, na maioria das vezes num ambiente doméstico. >> Definição do “iDicionário Aulete”: (gam.bi:ar.ra) sf. 1. Extensão de fio elétrico, com um ou mais bocais de lâmpada: Uma gambiarra iluminava o jardim. 2. Bras. Pop. Extensão ilegal para levar eletricidade a algum ponto ou remediar improvisadamente uma passagem de corrente elétrica; GATO 3. Pop. P.ext. Qualquer solução improvisada para resolver um problema, ger. do ambiente doméstico. 4. Teat. Fileira de refletores suspensa acima do palco. [F.: obsc.]