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    Exposição Amilcar de Castro na Casa Fiat de Cultura

    Na última quinta-feira, 22, tive a oportunidade de visitar a exposição do artista mineiro Amilcar de Castro (1920-2002), na Casa Fiat de Cultura, em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte. As obras dele foram criadas a partir de materiais como ferro, sua marca registrada, madeira e pinturas, que podem ser apreciadas em toda mostra. Amilcar brincava com a forma e deixava a definição, o olhar, para cada apreciador de seu trabalho. A trajetória de Amilcar foi baseada no movimento chamado “Concretismo” e trouxe diversidade e inovação para a arte brasileira.

    Com explicações do monitor João Paulo, tive informações curiosas sobre o “conjunto da obra” do Amilcar. Uma delas é a questão dele não ter nomeado suas obras e quadros, justamente para deixar a imaginação do apreciador livre para pensar e interpretar da maneira como quisesse. Outra característica é que Amilcar pintou seus quadros utilizando vassouras, inclusive, seu último quadro em 2002, foi pintado com vassoura de gari.

    Imagens de divulgação Portal Casa Fiat de Cultura.

    Essa é a primeira obra do Amilcar de Castro em aço. Ela foi feita em 1952.

    Resolvi postar o texto do curador da exposição para que você conheça um pouco mais sobre Amilcar de Castro.

    Casa Fiat de Cultura abre o calendário de atividades de 2008 com a exposição sobre a obra de Amilcar de Castro, o mais importante escultor mineiro do século 20. Nunca suas esculturas monumentais, peças menores e desenhos foram reunidos de maneira complementar, como ocorre desta vez em Belo Horizonte e Nova Lima. Mesmo consagrado no meio artístico brasileiro, o trabalho do escultor ainda permanece distante do grande público, sendo objetivo da exposição aproximar a sua linguagem das gerações atuais. O artista foi quem melhor aproveitou o ferro, uma das principais matérias-primas de Minas, para extrair, na construção das esculturas, variedades de formas tendentes à concisão e ao rigor geométrico. Com economia de princípios operativos e plásticos, partiu da matéria bidimensional _ a chapa de ferro _, cortando e dobrando a sua superfície, criando a terceira dimensão escultórica. Tanto nesta linha mestra construtiva, quanto nos projetos de escultura em massa, aos quais sempre retornava, consolidou, ao longo de mais de 50 anos de dedicação à arte, obra de inegável e duradoura beleza plástica. Seu trabalho foi reconhecido pelo teste do tempo como produção de um grande mestre da escultura. Principal responsável pela revolucionária reforma visual do Jornal do Brasil, entre 1957 e 1961, ganhou notoriedade também nesta área, se tornando um dos mais reconhecidos programadores visuais do país. Levou o raciocínio da organização do espaço gráfico para as pinturas, as quais ele chamava de desenhos. Alguns desenhos podem ser apreciados na Casa Fiat de Cultura, cujas galerias e foyer estão ocupados também por seleção de esculturas de variados tamanhos, nas técnicas do corte, dobra e corte/dobra. Simultaneamente, a Casa Fiat de Cultura apresenta as esculturas de Amilcar de Castro em espaços públicos. Pela primeira vez se consegue reunir na capital um conjunto significativo de peças, especialmente instaladas na Praça da Liberdade e Parque JK. Todo o conjunto em exibição nos diversos segmentos pertence aos acervos da Coleção Márcio Teixeira e do Instituto Amilcar de Castro. Após a realização do projeto, as peças da Coleção Márcio Teixeira serão transferidas em definitivo para a cidade mineira de Dom Silvério, para um museu a céu aberto, em fase de implantação. A oportunidade única de conferir o painel tão significativo desta produção é justa homenagem àquele que foi um dos principais artistas brasileiros de seu tempo.

    Sérgio Rodrigo Reis Texto Curatorial

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    Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

    Hoje é a estréia oficial do quarto filme da série Indiana Jones. Os fãs do arqueólogo Henry Jones Junior, conhecido como “Indiana Jones”, poderão contemplar mais essa aventura sob a direção de Steven Spielberg. “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” é esperado há 20 anos pelos amantes da série.

    Diversas matérias foram veiculadas na mídia nacional. Vale a pena ler algumas antes de assistir o filme. E ainda ver o trailler mostrando um pouco da saga do personagem de Harrison Ford que mesmo aos 65 anos, prova que ainda está em boa forma.
    Bom Filme!

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    Curiosidades na Bienal do Livro de Minas

    A Bienal do Livro de Minas traz nesta edição oficinas, debates, atividades para crianças e diversos stands como editoras, livrarias, universidades e patrocinadores.

    Uma das grandes atrações da Bienal do Livro é o cantinho da Universidade Fumec. Além de estrutura feita de material sustentável, o stand proporciona um ambiente de aconchego e descanso. Os visitantes que passam por lá podem ler livros, ouvir música e ainda participar da construção coletiva de um livro. Isso mesmo! A Fumec trouxe essa grande novidade para a Bienal, é o projeto “Livro Aberto”. Esse projeto é uma forma inovadora de incentivar a leitura e também a produção de texto. A pessoa interessada pode utilizar um dos lap-tops disponibilizados no local. O visitante lê a página escrita pelo último usuário e escreve sua página a partir da própria criatividade e imaginação. Ao final da Bienal, o livro colaborativo será publicado pela Universidade Fumec.

    O stand comemorativo dos 80 anos do jornal Estado de Minas também é um dos mais visitados. Além de ler o jornal do dia, o visitante pode tomar um cafezinho e apreciar a exposição das principais capas do jornal nessas oito décadas de história. De presente, leva ainda uma réplica do 1º jornal Estado de Minas publicado em 7 de abril de 1928.

    Vale a pena conferir também o stand do “menor jornal do mundo”. Isso mesmo, é o jornal “Vossa Senhoria” criado em 1935 na cidade mineira de Divinópolis. O jornalzinho que está no Guiness Book desde 2000, pode ser adquirido pelo valor de R$1,00.

    É isso aí! A Bienal do Livro de Minas termina no próximo domingo dia 25! Você ainda tem tempo de participar da programação! Lembrando que ao adquirir o bilhete especial de metrô da Bienal, o usuário ganha 50% de desconto na entrada do evento.

    Foto Lighpress/Divulgação
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    Estar na moda ficou “fora de moda”?

    Bastante interessante o debate comandado por duas feras na moda mineira. A empresária Tereza Santos e a também empresária de moda Érika Mares Guia da M&Guia.

    Após cada uma falar um pouco sobre sua vida e carreira as convidades do Arena Jovem, do dia 21, discutiram o tema: Estar na moda ficou “fora de moda”?

    Muitos assuntos foram abordados nesse debate que contou com a participação do público. Perguntas envolvendo questões como glamour, preços, moda corporativa (uniformes para trabalho) e até mesmo tamanhos de roupas foram amplamente discutido pelas empresárias.

    No final do evento, a aluna/formanda de Design de Moda da Fumec, Clarice Lage, apresentou o desfile de sua coleção “Clarice por Clarice”, inspirado na escritora Clarice Linspector.

    Estou produzindo uma matéria sobre este debate. Assim que publicar deixo o link aqui para vocês.

    Érika Mares Guia e Tereza Santos (Foto: LighPress/Divulgação)
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    “Meu nome não é Johnny” na Bienal do Livro de Minas

    No último domingo, 18, o jornalista e escritor Guilherme Fiúza autor do livro que originou o filme “Meu Nome não é Johnny” e o personagem principal e real da história João Guilherme Estrella estivaram na Bienal do Livro de Minas.

    Os convidados falaram um pouco sobre a trajetória de cada um, e em seguida debateram com as pessoas que lotavam a “Arena Jovem”, o tema: Drogas: o consumidor “não tem nada com isso”? É interessante destacar que a história do João Estrella não é uma história qualquer. Tudo que é está no livro é real. Ele realmente foi usuário de drogas e traficante. O debate durou aproximadamente 2 horas, e não se prolongou mais porque não teve jeito.

    As pessoas presentes sentiram-se estimuladas a questionar sobre o uso de drogas, e também sobre como João Estrella conseguiu sair deste mundo excluso. O próprio João Estrella diz que saiu porque “quis”. Claro que forçado por inúmeras situações. Em breve publicarei uma matéria sobre o assunto e postarei o link aqui para que possam entender na íntegra a dinâmica deste debate.

    Todas as fotos postadas hoje tem o crédito da Ligh Press e estão no site do evento.

    João Estrella

    Guilherme Fiúza

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    Queijo Minas é patrimônio brasileiro

    Coar o leite, colocar coalho, mexer, tirar o soro, enformar e salgar… essa sequência de ações geram nada mais, nada menos que o famoso “Queijo Minas”. É a maneira artesanal de produzir o grande alimento dos mineiros.

    Tão conhecido por seu sabor peculiar, o queijo mineiro paixão nacional, também é apreciado na terra dos gringos. Enfim, o tradicional queijinho minas foi reconhecido, no último dia 15, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural imaterial brasileiro.
    Reconhecimento merecido!

    Parabéns também a imprensa mineira que não deixou por menos, publicou matérias e matérias falando sobre o reconhecimento do Queijo Minas.

    1 bj e 1 qj !

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    Atentado contra o repórter Edson Ferraz

    Não aceito qualquer tipo de represália contra jornalistas/repórteres. No último dia o repórter da afiliada da Rede Globo (TV Diário) Edson Ferraz sofreu um atentado mas escapou sem qualquer tipo de ferimento.

    Suspeita-se que o repórter sofreu essa tentativa de homicídio após veicular uma matéria que denuncia 13 investigadores do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), da Polícia Civil.

    Sou contra qualquer tipo de violência, ainda mais contra jornalistas! Espero que a justiça tome alguma providência em relação ao caso.

    Matéria na íntegra, clique aqui.